SEGURANÇA

GM anuncia licitação para renovação de frota

Prefeitura prevê ainda a ampliação de 51 para 59 veículos

Renato Piovesan
10/08/2018 às 20:46.
Atualizado em 23/04/2022 às 04:30
"Nossa frota está muito antiga e por causa disso os carros quebram mais facilmente", esclareceu Baggio  (Leandro Ferreira/AAN)

"Nossa frota está muito antiga e por causa disso os carros quebram mais facilmente", esclareceu Baggio (Leandro Ferreira/AAN)

Com a frota da Guarda Municipal de Campinas defasada, o secretário municipal de Segurança Pública, Luiz Augusto Baggio, anunciou a abertura de uma nova licitação em setembro. De acordo com a Prefeitura, a frota atual é de 51 veículos, mas boa parte deles está fora das bases e das ruas para serviços de manutenção. Os reflexos já são sentidos pela população, sobretudo à noite, quando o efetivo é menor. O contrato vigente de locação dos carros, com a empresa Rondave, já dura 30 meses. A nova concorrência pública prevê a ampliação da frota para 59 veículos. “Nossa frota está muito antiga e por causa disso os carros quebram mais facilmente e precisam ir para a oficina ou revisão. Por isso vamos abrir nova licitação”, explica Baggio. Atualmente, Campinas tem cerca de 720 patrulheiros, dos quais 200 atuam nas ruas em regime de escala. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas (STMC), Lourivam Valeriano, fala em colapso na segurança da cidade por conta da situação da frota atual. Ele, no entanto, alega outros motivos para a visível frota reduzida nas ruas: “A Prefeitura não está pagando pela locação dos carros e com isso estão retirando as viaturas. Recentemente foram tiradas em torno de 15 viaturas e semana passada mais 12. De 85 carros que tinha antes, agora funcionamos com 50%. Isso está afetando nos serviços. Falta carro, falta insumos como gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral, e por isso não conseguimos atender toda demanda da cidade”, reclama. O secretário Luiz Augusto Baggio admite que há atrasos, mas nega que isso tenha feito viaturas serem retiradas das bases. “Isso absolutamente não procede. A Prefeitura tem passado por dificuldades para efetuar os pagamentos e eventualmente ocorrem atrasos, mas isso não interrompeu os serviços de forma alguma. No contrato com a locadora não há previsão de retirada dos veículos em caso de atraso. Se tem menos carros que no começo do contrato, é porque agora eles estão com mais problemas mecânicos”, justifica o secretário. A reportagem não conseguiu contato com a Rondave, para mais detalhes sobre o contrato em vigência com a Prefeitura de aluguel de veículos da Guarda Municipal.

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