A CPFL evitou a emissão de 12 toneladas de CFC na atmosfera entre os anos de 2012 e 2017, por meio de doações de geladeiras mais econômicas
Funcionários da CPFL se preparam para fazer a entrega de mais uma geladeira a uma família de baixa renda (CEDOC/RAC)
A CPFL evitou a emissão de 12 toneladas de clorofluor-carbono (CFC) na atmosfera entre os anos de 2012 e 2017, por meio de doações de geladeiras mais econômicas. A ação integra o projeto “Comunidades Eficientes”, que tem como objetivo ajudar na redução do consumo de energia das famílias que possuem uma renda considerada baixa para os padrões brasileiros de vida. “A ideia da doação de geladeiras surgiu depois que a Eletrobrás começou a regulamentar o consumo dos gastos de energia das fabricações de geladeiras no País, a fim de diminuir o impacto causado ao meio ambiente. De 2010 para cá as geladeiras com níveis acima do recomendável foram proibidas de ser comercializadas. Decidimos, com isso, criar esse programa de doação de novas geladeiras mais ecológicas que poderiam ajudar na preservação dos recursos naturais e, também, na promoção de uma maior reeducação ambiental das pessoas”, explica Marcelo Gongra, coordenador de eficiência energética da CPFL. Desde 2012, a CPFL realiza uma avaliação social das famílias de baixa renda das cidades que participam da concessão das distribuidoras da companhia. Os profissionais cadastram as famílias e trocam os equipamentos ineficientes por novos modelos mais adequados. A substituição das geladeiras permite que uma única residência consiga alcançar uma economia na conta de luz de 25,421 mil MWh por ano - suficiente para abastecer 127 mil residências por um ano com um consumo mensal de 200 kW. A economia de energia, além de fazer bem ao bolso dos consumidores, também contribui para o adiamento da construção de novas hidrelétricas, que uma vez construídas causam grandes impactos ambientais. Ao todo, mais de 68 mil geladeiras foram doadas e os benefícios da iniciativa para o meio ambiente foram significativos no período: além das 12 toneladas de CFC, outras duas mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas - número equivalente ao plantio de mais de 15 mil árvores por ano. Entre 2012 e 2016, o CPFL investiu R$ 54,4 milhões na doação das geladeiras. Segundo a companhia, a geladeira é um dos principais vilões da conta de luz dos consumidores brasileiros, já que os modelos mais antigos podem chegar a representar até 24% do consumo de uma família, enquanto os mais eficientes variam entre 10% e 15%. Desenvolvida para o funcionamento de refrigeradores, o CFC é um das principais responsáveis pela degradação da camada de ozônio, já que possui o potencial de aumentar o efeito estufa em mais de 10 mil vezes do que o gás carbônico (CO2). Cada molécula emitida de CFC na atmosfera destrói cerca de 100 mil moléculas de ozônio.