Gasolina tem aumento de 2,5% nas bombas

Depois de apresentar uma queda brusca no começo da pandemia do novo coronavírus, o valor cobrado pelo litro da gasolina voltou a subir e sofreu um aumento de 2,5% nos postos de Campinas nos últimos dois meses, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O produto - que em maio estava custando, em média, R$ 3,733 no município - passou para R$ 3,886 em julho. O aumento de 15 centavos, apesar de pesar no bolso dos consumidores, foi menor do que o registrado no Estado de São Paulo, que computou crescimento médio de 25 centavos no mesmo período analisado, saltando de R$ 3,684 para R$ 3,936.  Os relatórios da ANP identificaram que, na semana passada, existia uma diferença de até 80 centavos no valor comercializado entre os estabelecimentos de Campinas. Enquanto o posto mais barato (bandeira branca) vendia a gasolina a R$ 3,579, o mais caro (bandeira Ipiranga) cobrava R$ 4,397. Os dois estabelecimentos funcionam próximos no bairro Taquaral. A chegada da nova gasolina da Petrobrás gera ainda mais incertezas em relação ao preço, sobretudo por parte dos consumidores. O novo combustível começou a ser distribuído na última segunda-feira. Segundo a ANP, o diferencial da nova gasolina reside no fato de ela contar com uma densidade mínima de 715 kg/m³ - o promete proporcionar maior eficiência energética, melhorando a autonomia dos veículos pela diminuição do consumo, bem como viabilizando a introdução de tecnologias de motores mais eficientes, com menores níveis de consumo e emissões atmosféricas. De acordo com a Petrobras, não necessariamente a nova gasolina será mais cara. Além da gasolina, o diesel e o etanol também sofreram aumento entre maio e julho. Enquanto o valor médio do litro do diesel subiu de R$ 2,938 para R$ 3,125, o peço do etanol disparou na comparação com o mesmo período: de R$ 2,299 para R$ 2,501. Aumento de 6,36% e 8,78%, respectivamente.