Gangue da marcha ré é presa no Cambuí

A polícia prendeu na madrugada desta quarta-feira (4), quatro homens suspeitos de atacar lojas no bairro Cambuí, em Campinas, usando o esquema da "gangue da marcha a ré" . O bando foi pego pela Polícia Militar (PM) por volta das 3h20, na Rua Coronel Silva Teles, em uma Parati azul escuro, furtada na região central de Campinas, na madrugada de terça-feira (3). Foto: Dominique Torquato/AAN Parati azul escuro, furtada na região central de Campinas, na madrugada de terça-feira Segundo a polícia, o veículo é o mesmo usado no ataque a loja de roupas Loyze Martins, na Rua Santos Dumont. No carro foram achados uma calça legging e um cabide da loja e uma camiseta de loja ainda identificada. Foto: Dominique Torquato/AAN No carro foram achados uma calça legging e um cabide da loja e uma camiseta de loja ainda identificada A prisão da trupe é resultado de uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar. Terça-feira, investigadores do 13º Distrito Policial (DP) receberam denúncias anônimas de que o bando faria um novo ataque na madrugada desta quarta. "Alertamos alguns comerciantes e pedimos ajuda da PM", contou um investigador.Uma viatura da PM patrulhava a Rua General Osório, perto da Prefeitura, quando avistou a Parati passar pela Avenida Anchieta. Houve acompanhamento até o Cambuí, onde a trupe parou, sem resistência. Além das peças foi apreendida uma chave mixa. "Sabíamos que uma Parati era usada nas ações e tínhamos até os números da placa, mas as letras não", disse o investigador.A dona da loja de roupas atacada terça-feira, cujo nome foi preservado, contou que vizinhos viram quatro homens em uma Parati de cor escura. Os homens teriam passado as roupas pelo vão da grade que ficou parcialmente aberta. A loja estava sem o sistema de câmeras, uma vez que tinha sido levado para manutenção. A comerciante teve um prejuízo de R$ 19 mil. Apenas a calça e o cabide foram recuperados. Os suspeitos foram identificados como Rodrigo Pereira Barreto, Alexes Borges da Silva, Cláudio Fernando de Souza e Gilberto Cardoso da Silva, sendo estes dois últimos com passagem criminal por roubo e furto. A polícia vai investigar se eles estão envolvidos em outros ataques na cidade neste ano.