OPERAÇÃO

Gaeco investiga ameaças feitas contra testemunhas

Promotor afirmou que pessoas que fazem ameaças estão sendo identificadas e serão presas

Agência Anhanguera de Notícias
19/07/2013 às 08:30.
Atualizado em 25/04/2022 às 10:50

Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investigam ameaças que foram feitas contra algumas testemunhas que identificaram policiais civis envolvidos com traficantes de Campinas e resultou até agora em 14 pessoas presas.

O promotor Amauri Silveira Filho afirmou que as pessoas que fazem as ameaças estão sendo identificadas e serão presas.

O Ministério Público (MP), após uma investigação de quase um ano, levou para a prisão nove policiais do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) suspeitos de cobrarem um mensalinho para permitir que os traficantes ligados à quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, pudessem operar livremente na cidade.

Quatro policiais, sendo dois delegados, já prestaram esclarecimentos aos promotores e pediram a revogação da prisão.

A Justiça, porém, deverá liberar apenas o chefe do setor de Inteligência do Denarc, o delegado Clemente Calvo Castilhone Júnior. Ele foi preso sob a suspeita de ter vazado informações da investigação, o que, segundo a Promotoria, acabou prejudicando parte da operação.

Dos 13 mandados de prisão contra policiais, nove foram cumpridos. Quatro integrantes do Denarc estão foragidos.

O delegado Fábio Alcântara, permanece preso na Penitenciária da Polícia Civil. Ele é suspeito de participar do esquema de extorsão, tortura e sequestro de traficantes e seus familiares na região do bairro São Fernando.

Os dois policiais do 10º DP de Campinas, Renato Peixeiro e Mark de Castro Pestana, também estão presos. 

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