CAMPINAS

Gabinete de Segurança Regional faz primeira reunião

O Conselho Municipal de Segurança de Campinas elencou uma série de necessidades da região

Bruna Mozer
bruna.pinto@rac.com.br
08/04/2013 às 12:20.
Atualizado em 25/04/2022 às 21:30

Imagem da primeira reunião do Gabinete de Segurança (Dorinaldo Oliveira/Correio.com.br)

O Governo do Estado de São Paulo realiza nesta segunda-feira (8) a primeira reunião do Gabinete de Segurança Regional, com a presença do secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira e autoridades da região, quando serão definidas estratégias para o combate à violência. O Conselho Municipal de Segurança de Campinas elencou uma série de necessidades da região para ser apresentada no encontro.

O grupo de combate à criminalidade foi criado há mais de um mês, mas desde então nenhuma medida ou ação integrada entre as cidades, como tinha sido prometido pelo Estado, foi feita. A falta de atenção aos trabalhos foi revelada pelo Correio na semana passada e motivou o agendamento do novo encontro.

Na época em que o Gabinete foi criado, Grella veio a Campinas para formalizar o grupo e disse que Antonio Carlos da Ponte, secretário-adjunto, seria o representante do governo no comitê. A proposta era que uma reunião fosse realizada em março com as autoridades da região. O contato, porém, não aconteceu.

A reunião no Paço Municipal será a portas fechadas e em sua programação inclui a apresentação e análise dos indicadores regionais relacionados à segurança pública e também às demandas apresentadas por prefeitos e secretários. Com os dados, o Estado pretende traçar medidas de combate à violência na Região Metropolitana de Campinas.

O presidente do Conselho Municipal de Segurança de Campinas, Sócrates Penteado de Camargo, afirma que o grupo — que possui representantes de vários órgãos públicos e pessoas da sociedade civil — apresentou uma série de necessidades da região. A lista de demandas foi pedida pelo secretário municipal, Luiz Augusto Baggio. No documento, está a recomposição de policiais civis e militares nas delegacias e batalhões. Isso porque, afirma, a estrutura humana tem sido sucateada com a saída de profissionais transferidos ou aposentados.

Outro pedido é a instalação de uma unidade hospitalar nos complexos penitenciários. “Os presos, ao terem que ir ao médico, deslocam viaturas e geram todo um transtorno. A quantidade de presos é suficiente para ter uma unidade”, disse. Também foi solicitada a vinda da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) a Campinas e o fortalecimento do batalhão de choque na região, transferido para a Capital. 

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