A manifestação durou cerca de duas horas e em seguida, os trabalhadores retomaram suas atividades
Aproximadamente 400 funcionários, segundo estimativa do Sindicato dos Petroleiros do Estado de São Paulo (SindiPetro-SP), protestaram na manhã desta quinta-feira (31), em frente a Refinaria de Paulínia (Replan). O ato foi motivado por uma possível privatização da Petrobras. Diretores da entidade sindical foram informados que uma equipe ligada a esse processo examinaria as instalações da refinaria. A manifestação durou cerca de duas horas, entre 7h e 9h. Em seguida, os trabalhadores retomaram suas atividades. A Petrobras informou, em nota, que não há visita programada para esta unidade e que a Replan opera normalmente. Nomeado no último dia 11 como novo secretário de Desestatização e Desinvestimentos do Ministério da Economia, Salim Mattar declarou na última terça-feira, que apenas o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras devem permanecer como empresas estatais. A União possui atualmente 138 estatais sob sua gestão. O objetivo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é privatizar ou abolir essas empresas federais. Com a medida, o Governo Federal pretende arrecadar entre US$ 700 e US$ 800 bilhões para os cofres públicos. Mattar disse que as 36 subsidiárias da Petrobras, assim como as secundárias do BB e Caixa, devem ser privatizadas com facilidade. O ministro da Economia, Paulo Guedes, planeja conseguir US$ 20 bilhões já este ano.