VIDA URBANA

Frio muda rotina de trabalhadores

Profissionais expostos aos rigores do Inverno dão um jeitinho para aguentar a mudança de clima

Fabiana Marchezi
correiopontocom@rac.com.br
27/07/2013 às 08:48.
Atualizado em 25/04/2022 às 07:28

Mateus Washington faltou dois dias ao trabalho devido ao frio ( Rodrigo Zanotto/Especial para AAN)

Lavadores de carros, frentistas, taxistas, ajudantes gerais e açougueiros são alguns dos profissionais que vêm sofrendo com o frio excessivo dos últimos dias em Campinas. Com a temperatura na casa dos 5,7°C à 1h50, a madrugada de ontem foi a mais fria dos últimos 19 anos na cidade.O dono de um lava jato instalado no bairro Cambuí, Alexandre Xavier, contou que nesses dias, além do movimento cair cerca de 70%, a rotina de trabalho muda totalmente. “Além dos funcionários faltarem por causa do frio devido à água gelada, os próprios clientes evitam trazer os carros por dó dos lavadores”, disse. O lavador Mateus Washington confirmou que faltou ao trabalho na quarta e quinta-feira por causa do frio. “É difícil trabalhar com tanto frio, mas nesta sexta (26) acabei vindo. O jeito é chegar em casa, tomar um banho bem quente e ir pra cama”, explicou Washington.A rotina de uma banca de jornais e revistas do Cambuí também mudou nos últimos dias. “Os clientes estão vindo buscar o jornal mais tarde. O frio faz as pessoas ficaram um pouco mais na cama”, contou Claudimeire Lastori, dona do estabelecimento há um ano e meio. Para se aquecer, Claudimeire mantem uma máquina de café à disposição e frequentemente vai a uma loja ao lado para comprar um chocolate quente.Os taxistas também relataram situações parecidas. “Com o frio as pessoas costumam sair de casa mais tarde. Algumas chegam a perder hora”, disse o taxista Rodrigo Rafael.Para Aline Maria Bortolotti, que trabalha em uma das peixarias do Mercado Municipal há três anos, nesta época, o mais difícil é retirar os peixes da câmara fria e manusear os camarões que ficam na água com gelo. “A mão congela”, disse. O colega de trabalho, Sandro Gomes de Araújo, concorda. “O mais complicado é mexer na câmara fria, na água e no gelo.”Para tentar amenizar um pouco o frio, a ajudante geral Maria de Oliveira, que trabalha em uma padaria do Cambuí há quatro anos, usa luvas e não dispensa os agasalhos na hora de ir embora. “Aqui dentro é quentinho, o ruim é só quando precisa mexer com água. Difícil mesmo é na hora de ir pra casa. Aí tenho que sair bem agasalhada”, disse.Já o frentista João Batista contou que a melhor maneira de esquentar em áreas abertas, como os postos de combustível, é trabalhando. “A gente corre para atender os carros e acaba esquentando.

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