EM CAMPINAS

Fiscalização em bomba de combustível autua 5 postos

Além das empresas regularizadas, a Polícia Civil encontrou também um posto clandestino, no Jardim Vovô, na região norte da cidade

Do Correio Popular
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24/08/2018 às 08:05.
Atualizado em 22/04/2022 às 15:41

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Cinco postos de gasolina de Campinas foram autuados ontem, mediante constatação de irregularidades nas bombas. Ao todo, foram fiscalizados 14 estabelecimentos durante mais uma etapa da Operação Olhos de Lince, realizada em conjunto pelas regionais de Campinas do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e Delegacia de Investigações Gerais (Dig). A ação contou também com apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Além das empresas regularizadas, a Polícia Civil encontrou também um posto clandestino, no Jardim Vovô, na região norte da cidade. No local, dois homens que se identificaram como sócios foram presos em flagrante e irão responder por venda ilegal de combustível, sonegação fiscal e crime ambiental. José Carlos Fernandes da Silva, delegado titular da DIG, informou que a dupla foi conduzida a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial, na Vila São Bernardo. Segundo Silva, eles operavam com o portão fechado que era aberto após os clientes buzinarem duas vezes. Para efetuar o flagrante, os policiais usaram uma viatura descaracterizada. Hoje, ambos serão submetidos a audiência de custódia, quando o juiz determinará se eles irão responder em liberdade ou permanecerão presos. Rogério Nogueira, gestor do Ipem em Campinas, disse que quatros postos tiveram as bombas lacradas por que abasteciam quantidades inferiores as informadas. Referentes estabelecimentos atuam no Cambuí, Centro, Ponte Preta e Jardim Itatinga. Um quinto posto no Parque Universitário de Viracopos tinha um mecanismo de fraude mais moderno: a qualquer momento o valor ou quantidade de combustível a ser abastecido podia ser alterado. Nogueira explicou que os empresários foram notificados e que precisam realizar as devidas correções. Os autuados irão responder processo e podem ser penalizados com multas que podem chegar até R$ 1 milhão, uma vez que o consumidor foi lesado. O valor a ser pago, de acordo com ele, considera entre outros critérios, o valor cobrado por litro e o fluxo de venda do posto. A ANP, por sua vez, informou em nota que em nenhum dos locais constatou problemas no que diz respeito a qualidade do combustível.

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