Objetivo é dar oportunidade de negócio a empreendedor do bairro
Samantha Moretti e Monique Rodrigues, que comercializam brigadeiros goumerts: nova opção de renda ( Edu Fortes/AAN)
Foi inaugurada na manhã deste domingo (8) a Feira de Comércio Justo e Solidário na Praça Dom Agnelo Rossi, em frente à Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, na Vila Castelo Branco. Dezenas de barracas comercializavam artesanatos e alimentos e havia ainda uma banca que oferecia serviço de manicure expresso. Para movimentar a inauguração, também aconteceram apresentações musicais e de capoeira.De acordo com a assistente social Lilia Coutinho, que coordenou o trabalho pela Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, os objetivos da feira são dar oportunidades de negócios aos empreendedores da região Noroeste da cidade e oferecer entretenimento para a população. “Todos os expositores passaram por cursos de capacitação que incluíram temas como manipulação de alimentos, gestão de pequenos negócios e vendas. E quem mora por aqui sempre poderá contar com entretenimento, valorizando os artistas locais”, afirmou.Para Ercindo Mariano Júnior, coordenador de Economia Solidária da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, a feira é também uma forma de ajudar a suprir a carência do bairro em atividades culturais. “As barracas de artesanato e alimentação funcionarão todos os domingos, das 9h às 13h30, e a cada semana haverá diferentes apresentações musicais”, afirma ele, que ajudou a identificar na comunidade pessoas empreendedoras para oferecer seus produtos na feira.Entre elas estavam as amigas Monique Rodrigues e Samantha Moretti, que têm uma barraca em que comercializam brigadeiros gourmets. “Começamos a fazer os doces há algum tempo e vendíamos na faculdade, no trabalho e para os amigos. Quando soubemos da feira, adoramos a ideia de participar e aproveitamos que o pré-requisito era fazer os cursos de capacitação, que foram muito importantes”, contou Samantha. “Outra coisa que me agrada é ver este espaço público ativo novamente”, completou Monique, que também mostrará seus dotes artísticos, cantando em algumas edições.O técnico de instrumentação industrial Antônio Eraldo foi outro que viu no convite uma oportunidade de mostrar o que sabe fazer e de poder interagir com os moradores do bairro e visitantes. Além da barraca em que expõe chapéus e objetos de decoração feitos com jornais e revistas, ele também toca violão e promete animar os frequentadores. “Iniciativas como esta fazem a diferença”, ressaltou.