15ª edição

Fecha-Corpo atrai cerca de 1,5 mil pessoas

Ao todo, duas barracas com mesas e cadeiras acomodaram os participantes que aguardaram, ansiosamente, o início da distribuição gratuita dos tradicionais 50 litros de cachaça e dos cerca de 2 mil pãezinhos recheados com patê de sardinha

Henrique Hein
henrique.hein@rac.com.br
30/03/2018 às 20:28.
Atualizado em 23/04/2022 às 09:10

Fecha-Corpo atrai cerca de 1,5 mil pessoas (Leandro Ferreira)

Cerca de 1,5 mil pessoas marcaram presença ontem na 15ª edição do Fecha-Corpo, um evento anual organizado pelo Bar Toca do Tatu e Depósito Real de Bebidas, na Rua Angelo Vicentim, no Distrito de Barão Geraldo, em Campinas. Ao todo, duas barracas com mesas e cadeiras acomodaram os participantes que aguardaram, ansiosamente, o início da distribuição gratuita dos tradicionais 50 litros de cachaça e dos cerca de 2 mil pãezinhos recheados com patê de sardinha. A bebida anualmente é preparada por voluntários, que utilizam sete ervas na receita - cravo, carqueja, arruda, alho, guiné, canela e alecrim. Segundo eles, a cachaça é considerada um "santo remédio" para "fechar o corpo" contra a inveja de terceiros e doenças no geral. Eles contam também que todos os anos muita gente a toma buscando garantir saúde e fé. No primeiro ano do evento, apenas 100 pessoas compareceram, um público 15 vezes menor do que o de ontem. De acordo com o proprietário do Bar Toca do Tatu e Depósito Real de Bebidas, Ednilson Grilo, de 49 anos, a ideia de criar a comemoração foi do Seo Antônio Scavassa. Ele explica que o idealizador da festa se inspirou no evento de Monte Alegre do Sul (SP), onde a pinga "Fecha Corpo" é distribuída gratuitamente desde 1948. Grilo enfatiza ainda que não é fácil organizar e dar longevidade a um evento por tanto tempo. "Eu fico uns quinze dias antes preocupado e até sem dormir direito. A gente fica pensando em várias coisas que poderíamos fazer para melhorar o evento, e muitas vezes, são coisas até simples. Para se ter uma ideia, no começo de tudo, não tínhamos essa música de raiz ao vivo que hoje temos. Só fizemos isso, porque vimos que a festa estava crescendo e precisamos incluir um pouquinho de entretenimento para os participantes." , comentou. Cachaceiros Para o professor de música Rodrigo Mancini, de 29 anos, o evento atendeu todas as espectavas. Ele conta que foi incentivado pelos amigos a comparecer ao local. O que mais chamou sua atenção foi a simplicidade do evento. "Eu não sou de beber, então confesso que nunca tinha vindo aqui. Achei que só encontraria pessoas bêbedas, mas não foi isso que aconteceu. Experimentei a cachaça e conheci pessoas que estão aqui curtindo tudo numa boa. Estou muito à vontade" , comentou. Já Alexandre Manfrinato, de 48 anos, disse ser um frequentador nato da festa. Esse ano, mais uma vez, ele levou a irmã e as duas sobrinhas para curtir a comemoração. "O importante é aproveitar o feriado tomando uma" , brincou.

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