Cinco pessoas — entre elas mulher e dois irmãos de Daniel Pellegrine, o MC Daleste, — estiveram na Delegacia de Homicídios de Campinas nesta sexta-feira (19) para prestar depoimento e reconhecer fotografias de pessoas que estavam no show do cantor na noite em que ele foi morto.
O conteúdo das imagens não foi divulgado. “Eles vierem para fazer o reconhecimento de algumas fotografias de pessoas que estavam na festa e de pessoas com quem ele tinha algum tipo de contato, ligado à música ou não”, disse a advogada da família, Patrícia Vega.
Segundo ela, “a polícia ainda investiga todas as possibilidades, inclusive com relação a alguma coisa que ele fez anteriormente, alguém que tenha feito um comentário maldoso ou simulado que ele tenha saído com alguém, tudo está sendo analisado”.
Até esta sexta-feira, o delegado Rui Pegolo, responsável pelas investigações, já havia colhido ao menos 25 depoimentos.
Uma das testemunhas informou à polícia que o autor do homicídio seria um ladrão conhecido do bairro Maria Antônia, na cidade de Sumaré.
Segundo o boletim de ocorrência, o suposto criminoso seria ligado a uma facção criminosa e no dia do show em que o funkeiro foi morto (6 de julho) estava presente com três amigos que o chamaram de “corno” e teriam apontado MC Daleste como o homem que teria tido um caso com a namorada dele.
Para demonstrar uma atitude aos amigos, o ladrão teria atirado em Daleste. Segundo a testemunha, o autor dos disparos não esperava a repercussão que o caso teve na mídia.
Ele informou ainda que o comando da facção criminosa no bairro CDHU San Martin, onde ocorreu o homicídio do funkeiro, deu ordem para execução de sua companheira em um prazo de 15 dias e que o autor dos disparos deveria ser julgado pelo comando da facção por indisciplina.