PARA TRAZER CINZAS

Família de campineira morta nos EUA faz campanha

Segundo familiares, a causa da morte ainda está sendo investigada, mas a suspeita seria uma trombose. Parentes da vítima lançaram uma campanha na internet para conseguir a quantia de US$ 7 mil

Shana Pereira
29/06/2016 às 20:08.
Atualizado em 22/04/2022 às 23:46
A família de Clarissa Machado, que morreu nos Estados Unidos, está recolhendo doações para conseguir cremar o corpo e trazer as cinzas para o Brasil (Edu Fortes/AAN)

A família de Clarissa Machado, que morreu nos Estados Unidos, está recolhendo doações para conseguir cremar o corpo e trazer as cinzas para o Brasil (Edu Fortes/AAN)

A família da campineira Clarissa Corrêa Machado, que morreu na última segunda-feira nos Estados Unidos, iniciou uma campanha para arrecadar fundos para cremar o corpo e trazer as cinzas para o Brasil. Segundo familiares, a causa da morte ainda está sendo investigada, mas a suspeita seria uma trombose. Parentes da vítima lançaram uma campanha na internet para conseguir a quantia de US$ 7 mil, o equivalente a R$23 mil para bancar as despesas, como liberação da autópsia e a cremação. Clarissa morava há quatro anos em Oakland, na Califórnia, com a irmã mais velha. No domingo, a jovem de 32 anos foi para o hospital com um forte sangramento e veio a óbito na segunda, dia 27. Segundo Alexandra Corrêa Machado, irmã adotiva de Clarissa, a família não tem condições de arcar com o valor necessário para os trâmites. A arrecadação está sendo feita pelo site https://www.gofundme.com/2bs6asc que até o final da tarde desta quarta-feira (29), havia chegado a US$ 4 mil. "É muita burocracia e temos um prazo de 30 dias para resolver tudo. Espero que a solidariedade das pessoas nos ajude a trazer as cinzas de Clarissa" , disse Alexandra. Clarissa falava com os pais em Campinas todos os dias, por meio de redes sociais. A mãe da jovem, Leda Corrêa Machado conta que recentemente a filha não estava muito bem de saúde. "Clarissa é filha adotiva, e sempre soube. Quando tinha 18 anos ela conheceu sua família biológica que mora em Santa Catarina. Mas, depois disso não teve muito convívio" , contou a mãe. Ela comentou ainda que no último mês a filha passou a ter contato com uma irmã biológica e estava decida a voltar para Campinas. Leda disse que o retorno da filha para o Brasil já estava programado e desembarcaria no País na próxima semana. "Fomos surpreendidos com essa notícia triste. Clarissa estava as malas prontas" , disse. De acordo com Alexandra, a irmã caçula teria ido morar nos EUA para o desenvolvimento profissional e pessoal, mas, ao mesmo tempo não queria deixar de conviver com os familiares no Brasil. "Nos últimos meses Clarissa comentava que gostaria de retornar. Porém a documentação não estava regular, e tinha consciência de que se retornasse ao Brasil não teria como voltar para os EUA." Após conseguirem as doações, a irmã que mora nos EUA trará a urna com as cinzas de Clarissa para serem depositadas no jazigo da família na cidade. "Queremos fazer uma celebração linda, pois ela era uma pessoa muito querida" , afirmou Alexandra. Serviço: Outra opção para a doação é a conta da família. Alexandra Corrêa Machado Banco: Itaú Agência: 6937 Conta Corrente: 00603-6

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