CONFUSO

Falta de sinalização causa acidentes

Moradores e motoristas reclamam da ausência de placas e semáforos em ruas da Vila Georgina

Patrícia Azevedo
patricia.azevedo@rac.com.br
28/06/2013 às 09:25.
Atualizado em 25/04/2022 às 11:02

A ausência de sinalização de solo e a precariedade das placas de trânsito estão expondo os motoristas que transitam pelas ruas no entorno do Balão da Caixa D’água, na Vila Georgina, a risco de acidentes. Faltam sinalizações horizontais, um semáforo, e as placas de trânsito, quando existem, estão em péssimas condições.

O maior problema é para o motorista que segue pela marginal da Avenida Engenheiro Francisco de Paula Souza. Sem sinalização que o obrigue a parar, ele acaba se chocando com os veículos que seguem pela Rua Joaquim Rafael da Rocha Sobrinho. “Aqui acontece muito acidente porque os carros que circulam pela Rocha Sobrinho veem o semáforo (para o balão) aberto e seguem, mas quem está na marginal da Paula Souza não tem sinal de Pare ou semáforo”, disse o vigilante Jurandir do Nascimento Santos.

A sinalização no cruzamento da Rua Joaquim Rafael da Rocha Sobrinho com a marginal também é precária. A placa de Pare na rua está torta e não há uma sinalização de solo complementar. Na marginal, o problema é ainda pior: não há placas verticais, sinalização de solo ou semáforo. “Os carros vêm pela marginal direto e às vezes chegam a bater em quem está no balão. Toda vez que vem um amarelinho aqui a gente reclama, mas nada é feito”, conta o aposentado Hermelindo Santos.

Na Rua Frederico Ozanam, uma placa de Pare está amarrada com arames e torta. No solo não há sinalização indicando a necessidade de parar. Sem qualquer tipo de aviso, quem sobe a rua não entra no balão e o que ocorre, muitas vezes, são acidentes. “Ali no balão tem acidente direto. O pessoal que sobe a rua não vê placa nenhuma e entra, batendo nos carros que vêm pelo balão”, afirma o comerciante José Benício Alves, que tem um banca de revistas em frente ao balão.

O padeiro João Batista Siqueira conta que os pequenos acidentes de trânsito são comuns na região. “Precisava melhorar a sinalização porque senão o povo não para, não tem jeito”, afirma.

Emdec

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou que solicitou uma vistoria técnica no local para verificar os eventuais problemas na sinalização. Explicou ainda que planeja uma série de mudanças no viário da região. Como a jurisdição da Avenida Engenheiro Antônio Francisco de Paula Souza é de responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), toda e qualquer alteração deve ser submetida à aprovação do órgão. “A Emdec elaborou um projeto de revitalização da sinalização viária no entroncamento da Rua Frederico Ozanam com a Avenida Engenheiro Antônio Francisco de Paula Souza. O projeto faz parte de uma ação maior, que começou no fim do ano passado, buscando melhorar a fluidez do tráfego na região do campus da Unip, no bairro Swift”, informou a autarquia.

Segundo a Emdec, algumas modificações foram feitas, mas outros projetos estão em espera, pois dependem da autorização do DER, que ainda não foi concedida. “Para a Rua Frederico Ozanam está previsto que a via passe a ter sentido único, desde a Rua da Abolição até a Avenida Engenheiro Antônio Francisco de Paula Souza. Os veículos vindos desta avenida serão redirecionados para a Rua Waldemar César da Silveira, reduzindo o fluxo na rotatória da Rua da Abolição com a Avenida Jorge Tibiriçá.”

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