ENTREVISTA

Falta de dentes é caso de saúde pública, diz Smanio

Dentista sonha em resolver o problema com a ajuda do poder público

Da Redação
12/03/2023 às 09:51.
Atualizado em 12/03/2023 às 09:51
O cirurgião-dentista Henrique Smanio Neto, especialista em implantodontia e professor de pós-graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas (Rodrigo Zanotto)

O cirurgião-dentista Henrique Smanio Neto, especialista em implantodontia e professor de pós-graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas (Rodrigo Zanotto)

A perda parcial ou total dos dentes, processo chamado de edentulismo, deveria ser considerada um problema de saúde pública. Essa é a opinião do cirurgião-dentista Henrique Smanio Neto, especialista em implantodontia e professor de pós-graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas. Em visita ao Correio Popular, a convite do presidente-executivo, Ítalo Hamilton Barioni, ele compartilhou as suas experiências e possíveis objetivos futuros, como tratar em parceria com o poder público o edentulismo, retribuindo à sociedade o que recebeu da ortodontia. "A falta de dentes causa prejuízo ao SUS. Sem os dentes, a pessoa se alimenta mal e fica suscetível a uma série de doenças", justifica. 

A evolução da Medicina em diversas áreas também atingiu a Odontologia. Até bem pouco tempo atrás, os pacientes conviviam com medo e traumas, o que afastava muitos do cuidado com a saúde bucal, mas isso mudou. Henrique Smanio Neto contou que atualmente as técnicas são muito menos invasivas, dolorosas e o tempo de recuperação é bem inferior ao de anos atrás. 

Experiente, Smanio Neto tem uma clínica particular, localizada no Jardim Guanabara. Pai de duas filhas, ele, inclusive, tem uma delas, além da esposa, trabalhando na mesma clínica, uma verdadeira paixão. Enquanto tem devoção e amor pela clínica, o especialista em implantes mantém-se atualizado com os estudos e pesquisas modernas da área na função acadêmica que ocupa na São Leopoldo. 

Além de abordar questões relacionadas à saúde, Henrique falou brevemente sobre outra paixão sua: o Guarani, e o tempo em que ocupou o cargo de vice-presidente de Futebol Amador do clube. Acompanhe a seguir os principais trechos da conversa.

Conte-nos sobre a sua origem, o seu início na carreira. O senhor é nascido em Campinas? 

Eu sou de Campinas, a minha família toda é campineira e veio há bastante tempo para cá. O meu bisavô e o meu avô tinham uma loja na Rua 13 de Maio e o meu pai também trabalhava lá. E eu saí dessa linha, né. Eu tenho a honra de dizer que estudei no Culto à Ciência, um colégio que era muito tradicional na época, referência no Brasil. Aliás, até hoje a gente tem contato com as pessoas que estudaram lá. Fiz faculdade na PUC, que era uma das melhores de odontologia. Assim que eu saí da PUC, eu fui convocado para o Exército como dentista. Fiquei no quartel general da Brigada (atual 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada) por bastante tempo. Foi um período muito bom para mim. Eu trabalhava meio período e podia estudar e me dedicar. Acabei fazendo a minha primeira especialização em cirurgia bucomaxilofacial, depois eu fiz especialização em prótese e reabilitação oral. Na sequência começou a vir à tona a necessidade da presença do implante nas reabilitações. Eu já tinha essa prática de prótese, cirurgia. Eu fiz uma especialização em implante. Sou ex-aluno da Mandic, como sou professor hoje. Fiz especialização, mestrado e doutorado na São Leopoldo, e, hoje sou professor dos cursos de pós-graduação da Mandic em Campinas, São Paulo, Araras, Rio de Janeiro-RJ e Curitiba-PR. E tenho um consultório, uma clínica particular desde 1982. Hoje eu trabalho como especialista em implante no consultório e dou aula nos cursos de pós-graduação da São Leopoldo, sou um dos coordenadores entre tantos que temos lá, estou nessa área de implante há algum tempo, tenho realmente muito orgulho disso.

Geralmente temos a impressão de que implantes são processos longos, cuidadosos, doloridos às vezes, mas vemos hoje falas de que em dois dias está tudo certo. É assim mesmo? 

Para colocar implante você tem que ter suficiência óssea. Então você tem que colocar o implante em uma posição em que é possível colocar um dente, em uma posição satisfatória. Normalmente, chamamos isso de planejamento reverso. A gente planeja, primeiro, a prótese e depois volta para ver onde tem que colocar o implante para essa prótese. Tenho osso? Então a gente faz essa situação. Em casos de infecção você normalmente perde o osso, então fica mais ou menos prejudicada a condição de ter a suficiência óssea. Você deve ter por um momento de fazer reposição óssea, fazer enxerto ósseo para promover a formação e isso é demorado. E, depois, colocar o implante, esperar o momento da osseointegração, que é fisiológica, para depois colocar a prótese. Quando você tem osso suficiente pode fazer o que a gente chama de carga imediata. Tem um processo, um sistema, um requisito e você já pode colocar a prótese imediatamente. Isso a gente chama de carga imediata. A gente pode fazer também outro procedimento, função estética imediata. A carga imediata normalmente é em pacientes que não têm dentes, que a gente faz uma espécie de dentadura parafusada. A função estética imediata é quando você perde um dente, principalmente em uma região estética, aí tem que fazer a extração desse dente de maneira atraumática, não pode ter trauma nenhum, aí coloca o implante e já coloca um provisório em cima desse implante. E esse provisório vai orientar o crescimento ósseo em nosso favor. São as possibilidades, agora, tudo isso depende de uma avaliação de cada caso. Não é em todo caso que eu posso fazer imediatamente e nem todo caso eu preciso de enxerto ósseo, mas em 50% dos casos eu preciso.

Quando não é necessário é possível resolver isso em quantos dias? 

Em dois dias. Eu tenho uma paixão. Se eu tivesse peso político, se eu tivesse um respaldo parlamentar, enfim, eu trabalharia para que o edentulismo, as pessoas que não têm dentes, que esse problema fosse considerado de saúde pública. Porque se a gente for pensar o que a falta de dente causa de prejuízo para o SUS. Sem os dentes, a pessoa se alimenta mal. Não tem autoestima, come comidas geralmente mais farináceas, moles. Ele vai ter problema de diabetes, doenças sistêmicas, problema de estômago por não mastigar direito, de intestino, de coração. Quer dizer, desencadeia uma rede de efeitos colaterais a falta dessa função. O governo tem um programa de saúde bucal, mas algo focado mesmo em reabilitar esses pacientes com próteses fixas, com implantes. A gente faz isso, via de regra, em dois, três dias, não é um custo absurdo, porém não tem esse lobby. Mas é um sonho. Eu encho o saco do Zé (José Luiz Cintra Junqueira, diretor-geral da faculdade São Leopoldo Mandic) para a gente fazer um Centro de Maxilas Atróficas, - para treinar pessoas de outras Prefeituras, do serviço público e oferecer isso. Está engatinhando, mas acho que vai rolar uma hora, a gente faz muito isso na São Leopoldo.

Como está a pesquisa em biomateriais, a evolução disso até hoje?

Hoje o nosso melhor material para enxertia é o osso, natural, é o padrão ouro. Hoje a briga dos fabricantes de biomateriais é chegar próximo ao osso natural. Se você perguntar ao biomaterial o que ele quer ser quando crescer, ele quer ser osso natural (risos). Hoje nós conseguimos criar biomateriais oriundos de osso de cavalo, porco e também materiais sintéticos. A tendência da odontologia hoje, como tudo, é o fluxo digital. São os escaneamentos, toda essa parte. Então hoje a gente consegue fazer uma cirurgia guiada, faço uma imagem tomográfica, crio protótipos e faço uma cirurgia sem incisão, em que a gente consegue colocar implantes por meio de guias. Coloco umas guias pequenas no furo onde a guia me manda e está colocado o implante sem incisão.

Como estão as coisas na São Leopoldo em relação à multidisciplinaridade, ao diálogo entre diferentes áreas? 

É fundamental. Por exemplo, a implantodontia, quando começou, a gente brincava que eram os metaleiros, botar parafuso onde tinha osso, onde dava, sem se preocupar com a reabilitação, com a prótese, tecidos em volta, se eles eram suficientes para manter a longevidade daquela prótese. Isso aconteceu de uma maneira involuntária, colocava-se a prótese e o protesista corria atrás do prejuízo. Hoje não tem como você fazer um curso ou trabalhar, pensar em implante, sem pensar multidisciplinarmente. Se eu tenho, em um exemplo simples, um espaço perdido de dente, além de eu ter que fazer um enxerto, eu tenho que fazer um enxerto de tecido mole, preciso dar moldura, aí entra a periodontia para fazer enxerto de tecido conjuntivo. Se eu não tenho espaço suficiente porque os dentes do lado migraram, entra a ortodontia. Hoje não basta mais o implante ficar fixo, que antes estava resolvido, ele tem que ficar fixo e o dente que vai nele sumir nos outros, desaparecer. Para isso, eu preciso usar planejamento digital, laboratório de cerâmica. Tem que estar afinado, porque tenho que mimetizar aquilo. A cirurgia plástica tem que devolver o contorno gengival. Não tem como trabalhar sozinho.

Doutor, sobre higiene bucal. Desde o início da vida à gente ouve as pessoas falando que cada dentista orienta de uma maneira diferente... 

Eu tenho a opinião de que o único investimento que vale a pena na boca em odontologia é a prevenção. Uma vez que você invade o esmalte, remove por algum motivo, para uma cárie ou alguma coisa, você fica dentista dependente. Aquilo não volta mais, então a prevenção é o que tem o melhor retorno, é o que ainda vale a pena. Hoje há conscientização nas escolas. Eu me lembro na minha época que eu ia lá para tirar dente de leite, corria no corredor para não ir ao dentista. E não tem como pensar em odontologia como uma profissão que se forma e vai para o consultório. Há pesquisas que dizem que a cada quatro anos fora da educação continuada, se perde 50% do que está sendo feito naquele momento. Em oito anos ele não sabe o que está acontecendo. Eu acho que isso é importante e é o peso da São Leopoldo. É uma coisa que depois de quase 40 anos de formado me dá emoção, eu ter esse contato.

O cirurgião-dentista Henrique Smanio Neto esteve na sede do Correio Popular a convite do presidente-executivo, Ítalo Hamilton Barioni (Rodrigo Zanotto)

O cirurgião-dentista Henrique Smanio Neto esteve na sede do Correio Popular a convite do presidente-executivo, Ítalo Hamilton Barioni (Rodrigo Zanotto)

Mesmo com a evolução nos biomateriais para implante e a atualização frequente dos profissionais, parte da população ainda tem medo ou trauma. Quais outras mudanças aconteceram para mudar essa situação? 

Só para se ter uma ideia, o grande divisor de águas da Implantodontia foi um médico sueco, Per-Ingvar Brånemark. Ele trabalhava em Estocolmo, era fisiologista e queria ver o que acontecia com o osso quando um enxerto ósseo era feito. Ele usava umas plaquinhas de titânio para colocar nas cobaias e fazer a leitura visual. Talvez vocês já tenham ouvido essa história, ele tinha que tirar essas placas que eram caras para reutilizar e não saíam. Ele foi um grande clínico observador que pensou "por que ela não sai?". Então ele começou a estudar e fez um estudo absurdo disso. Até então os implantes existiam, vários ao mesmo tempo, mas com 30%, 40% de insucesso. Hoje nós temos os nossos implantes com 95, 98% de sucesso. Então o Brånemark mudou isso porque demorou 10, 12 anos para estudar em animal, ver fatores que influenciavam o tempo que o osso que tinha que ficar. Ele modificou um paradigma. Além do que, ele deu aspecto médico para a cirurgia de implante. Hoje fazemos ela com uma paramentação absoluta, de Centro Cirúrgico, o que aumentou muito o índice de sucesso da gente. Ele começou a fazer essa pesquisa em 1952 em Gutemburgo e o primeiro paciente que operou foi em 1965, demorou. Esse cara é diferenciado. Não descobriu a penicilina, mas era um clínico de uma observação absurda. Faz 66 anos, então, que ele nos ensinou a osseointegração. É uma coisa recente. Olha, o Brasil tem dezenas de milhões de pessoas desdentadas. São 37,5% da população total acima de 65 anos. E a população está envelhecendo. Daqui dois anos, dois terços dos pacientes atendidos nos consultórios estarão acima dos 65 anos. O dentista, hoje, tem que entender de velhinhos e de desdentados. Por isso eu bato na tecla das maxilas atróficas, para mim é um sonho.

Então é uma questão de saúde pública, que se não atacar agora complica depois? 

Temos que entender que esse grupo de pessoas foram mutiladas durante uma vida toda de história de odontologia por inúmeros motivos. Foram pessoas que não se integraram socialmente falando porque tinham dificuldades, vergonha, um monte de coisas - e sofreram traumas por isso. Você tem que tratar esse grupo com atenção e planejamento diferentes, com todos os cuidados diferenciados e um profissionalismo absurdo. E, ao mesmo tempo em que você tem que ser profissional, você tem que ser amador. Não no sentido pejorativo, mas aquele que ama, porque essas pessoas têm que ter esse tipo de tratamento.

Quando o senhor fala em mutilação é em referência às más práticas, a um desconhecimento científico anterior...? 

E iatrogenia, uma prática e cultura. A primeira vez que fui dar aula em Porto Alegre tinha uma menina gaúcha do interior que devia ter 30 e poucos anos e nenhum dente na boca. Depois de uns meses chegou outra e perguntei a um professor de lá, ele me disse que em algumas colônias do pessoal que migrou para cá, o pai manda tirar os dentes das moças quando elas fazem 15, 16 anos, para não dar trabalho ao marido. Aí sai da roça, vai para a capital e fica maluca. Eu me lembro das minhas tias, todas usavam dentadura. Era cultural, além da iatrogenia, que é a má prática do dentista.

Parte da população ainda tem traumas, medo. Como comunicar que as mudanças aconteceram, que a área evoluiu e hoje é menos desconfortável? 

Atualmente temos métodos muito sossegados, previsíveis para controle de ansiedade. As técnicas anestésicas melhoraram muito. Eu tenho hoje sedação consciente com oxido nitroso, aquele gás, não é anestesia, mas é uma sedação consciente. A vantagem é que o óxido nitroso não reage no sangue, então você tira a máscara e o cara está zerado. Nós temos como controlar a ansiedade e a dor, previamente, e também o desenvolvimento de um protocolo pós-operatório onde se tenta evitar a dor, não combatê-la. Os fármacos usados também se desenvolveram. Eu brinco com os meus alunos que os pacientes não querem saber o que você fez, querem saber se não doeu e que não caiu o implante.

E em relação à São Leopoldo, para onde vão os profissionais formados lá? 

Nós tivemos, até hoje, 20 mil especialistas formados na São Leopoldo. São cinco mil entre mestres e doutores. É um número expressivo. Infelizmente, a concentração desses especialistas ainda é na região Sul e Sudeste, mas tem um campo absurdo. O especialista ainda está subutilizado no Brasil, temos menos do que precisa. A São Leopoldo tem uma vantagem muito grande porque não temos aquela coisa meio 'paquiderme' das federais, as coisas andam mais rápido, as pesquisas saem mais rápidas. Nós temos muitas pessoas das federais que trabalham com a gente. A própria parceria com a iniciativa privada é mais ágil também. 

E como se deu a sua opção pela Odontologia? Pensava em Medicina antes? 

Eu tive um influenciador, um vizinho meu, o Dr. Amaral. Eu era amigo dos filhos dele. Não tenho dentista na família. Ao mesmo tempo, eu tinha outros amigos que tinham pais médicos. Eu gosto de cirurgia, mas aquela coisa de ficar no hospital convivendo com ambiente hospitalar o tempo inteiro, com insucesso, dor, morte. É uma coisa que pensei que não queria para a minha vida o tempo inteiro. Eu passei em Medicina também, mas preferi Odontologia. E não me arrependo, tenho uma vida boa, consegui educar as minhas filhas. Uma é dentista, doutora, trabalha comigo e a outra é promotora de justiça. Essa não queria sangue de jeito nenhum (risos). Eu tenho uma clínica chamada Instituto Smanio de Odontologia Avançada. Se você me perguntar do que eu gosto mais, é da minha clínica. Adoro ficar lá, planejar. Gosto muito da São Leopoldo, mas não penso em abandonar a clínica porque eu gosto muito do que faço.

Você citou que o edentulismo deveria ser um problema de saúde pública, mostrou a preocupação com a população e a vontade de construir um Centro para Maxilas Atróficas. É uma possibilidade real para o futuro? 

Tem um momento da vida em que a gente tem que devolver um pouco o que a gente recebe. Seria uma devolução de tudo o que recebi da odontologia e também pensando no futuro, na carência, necessidade da população. Eu hoje tenho 64 anos e fico pensando no meu pai com essa idade. Mais do que no meu pai, penso no meu avô, o que ele fazia com 64 anos. Ele era bastante idoso nessa idade, não saía de casa, não viajava. Ele gostava de ir ao pesqueiro, alguém tinha que dirigir porque ele não gostava, para pescar. Era isso. Hoje, uma pessoa com essa idade, com 70 anos, trabalha, faz exercícios, produz, namora, dança. A gente vê que aumentou a expectativa de vida, a qualidade de vida também e ter uma dentição sadia, e funcionalmente sadia, passa por um aumento de qualidade de vida. Quando penso em tentar devolver a possibilidade das pessoas fazerem algo para ter uma dentição fixa, com mais eficiência de mastigação, e, de brinde, ter uma estética melhor, eu estou pensando na qualidade de vida delas.

E como foi a tua atuação no futebol? 

Eu sou bugrino. O meu pai foi diretor do Guarani na época da construção do Brinco de Ouro, então eu convivi muito nesse meio. Joguei bola no amador, gostava muito. E eu fui convidado pelo Beto Zini para ajudá-lo na direção do Guarani, então fui por 8 anos vice-presidente de futebol amador, da base. Na época tive a oportunidade de ajudar a revelar jogadores de uma geração fantástica, como, lá atrás, Edu Dracena, Luís Fernando Martinez, Renatinho, Elano, Jonas e tantos outros. Eu ainda tenho contato com essas pessoas, a gente se encontra, conversa, além de eu ter como pacientes o Amoroso, o Luizão. E eu tive um prazer, fomos campeões da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Considero um título importante para o Guarani.

Além do futebol, que outros interesses você tem para espairecer em meio a tanta atividade? 

Eu gosto de atividade física. Eu pedalo e gostava de jogar futebol, mas precisei fazer uma cirurgia no joelho por causa do futebol, então não posso mais, mas eu pedalo. Gosto muito de música - não toco, mas fico pesquisando, indo atrás das histórias dos compositores que gosto. Gosto muito de filme e leio bastante. Hoje, com os meus netos, tenho um hábito. Eu comprei uma propriedade em Rifaina e o melhor passatempo é levá-los para andar de caiaque, Stand Up Paddle, pescar com eles. Adoro fazer isso.

O cirurgião-dentista Henrique Smanio Neto trabalha com a esposa e a filha em sua clínica particular, localizada no Jardim Guanabara, em Campinas (Arquivo Pessoal)

O cirurgião-dentista Henrique Smanio Neto trabalha com a esposa e a filha em sua clínica particular, localizada no Jardim Guanabara, em Campinas (Arquivo Pessoal)

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