SAÚDE

Falta de ar-condicionado paralisa novo tomógrafo do Mário Gatti

Aparelho entregue na semana passada está fora de operação desde a última quinta-feira e a previsão é que o conserto seja finalizado nesta terça

Inaê Miranda
20/07/2015 às 21:21.
Atualizado em 23/04/2022 às 07:42

Mesmo com um tomógrafo novo, entregue no início da semana passada, os pacientes do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, em Campinas, estão impedidos de fazer exames desde a última quinta-feira. O problema é que o aparelho de ar-condicionado que refrigera a sala da tomografia apresentou defeito. De acordo com a diretoria do hospital, os exames não podem ser feitos nessas condições, pois podem levar ao superaquecimento do aparelho. Nos casos urgentes, os pacientes estão realizando as tomografias nos Hospitais Ouro Verde e Celso Pierro. Os demais casos estão sendo reagendados. A previsão é de que o conserto seja finalizado nesta terça-feira (21). O tomógrafo em uso no hospital foi entregue na semana passada junto com outros equipamentos, em cerimônia oficial. Até então, o hospital trabalhava com um tomógrafo obsoleto, “que vivia quebrando”, segundo afirmou o presidente do Mário Gatti, Marcos Pimenta, na ocasião da entrega do aparelho novo. “O tomógrafo que tínhamos era totalmente obsoleto e já não é fabricado há alguns anos. Tínhamos dificuldade de manutenção desse equipamento. Não conseguíamos peças para reposição e vivia quebrando a cada duas semanas”, disse. O aparelho foi trocado, mas as dificuldades dos pacientes continuam. Segundo a Secretaria de Saúde, o equipamento chegou a ser utilizado, até que o aparelho de ar condicionado apresentasse defeito. De acordo com Afonso Basílio, diretor de Saúde do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas, a falta do equipamento coloca a segurança de pacientes e médicos em risco. “É uma falha grave a falta do tomógrafo, porque se trata de um equipamento que complementa o diagnóstico do paciente. Vemos omissão e negligência da administração do Mário Gatti. Deixar o equipamento parado em um hospital de urgência e emergência é um descaso com a população”, disse. O tomógrafo foi entregue junto com um pacote de equipamentos, que incluiu três aparelhos de ultrassom, ao custo de R$ 1 milhão, bancados por meio de contrapartida da Faculdade São Leopoldo Mandic. O hospital também adquiriu uma "cesta de equipamentos" , por meio de uma verba parlamentar de R$ 400 mil. Outro ladoEm nota, a diretoria do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti informou que houve um problema no ar-condicionado da sala da tomografia na última quinta-feira, sem o qual não é possível realizar os procedimentos. Imediatamente a empresa responsável foi acionada para a manutenção do aparelho, que deveria ser feita ontem. A equipe técnica chegou a ir ao hospital, mas não consertou o ar-condicionado pois seria necessária a substituição de uma peça, o que deve ocorrer hoje. O hospital ressaltou que todos os exames urgentes estão sendo realizados nos Hospitais Ouro Verde e Celso Pierro e os pacientes não urgentes estão sendo reagendados.

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