EM INDAIATUBA

Exposição de cavalos árabes é a maior da AL

Pessoas das mais diversas nacionalidades, xeques, modelos, muita pompa e glamour. A descrição se encaixa nos eventos mais famosos do mundo

Alison Negrinho
19/07/2019 às 08:03.
Atualizado em 30/03/2022 às 22:40

Pessoas das mais diversas nacionalidades, xeques, modelos, muita pompa e glamour. A descrição se encaixa nos eventos mais famosos do mundo e dá a impressão de ser algo de outro País, mas não. Se trata da 38ª edição da Exposição Nacional de Cavalos Árabes, que começou na última quarta-feira, no Helvetia Riding Center, em Indaiatuba, e vai até domingo, com entrada gratuita. O evento é o maior do segmento na América Latina e conta com a presença de criadores de diferentes países, como Arábia Saudita, Egito, Canadá, Chile, Estados Unidos, Uruguai e Itália. Quem comparece tem a oportunidade de apreciar desfiles a céu aberto, torcer por seu cavalo favorito em uma das tantas provas, ou simplesmente apreciar o espetáculo. A organização estima que 300 pessoas compareceram no primeiro dia, seguido de mais 500 ontem. Hoje, a expectativa é de receber 700 visitantes, além de mil amanhã. "Eu choro de alegria quando vejo o sucesso que está sendo. Estamos recebendo um número maior de estrangeiros, e devemos ter aproximadamente 300 criadores de todo o Brasil aqui", explicou Luciano Cury, presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA), entidade responsável por produzir o acontecimento. O cronograma de provas possui disputas nacionais de performance, halter, cross-country, seis balizas, entre outras. Dentro das categorias, os animais ainda são separados por suas idades e sexo. "É como uma competição de modelos. Temos seis juízes, sendo um de Bélgica, Suíça, Dinamarca e Brasil, e dois dos Estados Unidos", disse Cury. Para estar em Indaiatuba, os cavalos passaram por seletivas de agosto do ano passado até 30 de junho deste ano. No fim, somente os 250 melhores estão na exposição. Quem aproveitou a tarde ensolarada de ontem para marcar presença foi Helian Martins de Oliveira, estudante de medicina veterinária e que também compareceu na edição de 2018. "Eu estudo essa parte de criação de equinos, parte de reprodução, que é o que quero seguir. Vir no evento é bom para ver de perto como funciona", destacou o rapaz, ao lado da esposa Érica e da filha Alice, ainda bebê. Além das disputas realizadas, o evento é uma boa oportunidade para negociações. Por lá, é comum que cavalos sejam comprados. Conforme melhor seu desempenho nas provas, mais valioso ele se torna. Já para quem quer outras opções de divertimento, o espaço oferece workshops, aulas de como cuidar do animal, campeonatos para crianças e até bingo. A ideia é fazer da Exposição Nacional de Cavalos Árabes um programa bastante familiar.

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