prevenção

Exército monitora possíveis casos de coronavírus

A 11ª Brigada de Infantaria Leve, sediada em Campinas, informou ontem que está controlando as condições de saúde dos militares na chegada e saída

Maria Teresa Costa
19/03/2020 às 07:48.
Atualizado em 29/03/2022 às 17:10

A 11ª Brigada de Infantaria Leve, sediada em Campinas, informou ontem que está controlando as condições de saúde dos militares na chegada e saída das organizações militares, para identificar sintomas que possam ter relação com o coronavírus. Os casos suspeitos são afastados dos locais de trabalho, com orientação de repouso domiciliar e são monitorados. Até o momento, informou, nada mais sério do que um simples resfriado foi confirmado. A Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) suspendeu as visitas à unidade escolar por tempo indeterminado e adotou um série de medidas para proteger seu efetivo, de cerca de mil pessoas, contra a transmissão do coronavírus. A direção da EsPECex aguarda orientação do Comando do Exército em relação à manutenção das aulas - 450 jovens estão sendo preparados para o ingresso na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e iniciar a formação de oficial combatente do Exército. Além dos alunos, que estão sendo preparados em regime de internato, outros 174 jovens foram incorporados no início de março na Companhia de Comando e Serviços (CCSv) da EsPCEx, para prestar o serviço militar. De acordo com o setor de relações públicas da escola, o efetivo está sendo orientado em relação às medidas de prevenção, e as famílias dos estudantes estão recebendo informações da nova rotina e das condições dos alunos. Cerimônias, formaturas e atividades que reúnam grande número de pessoas foram canceladas. As medidas de restrição incluem a forma como é servido o almoço, que passou a ser organizado para atender por grupos de pessoas para evitar aglomeração. A prática de esporte foi suspensa, sendo permitida apenas modalidades individuais, como corridas e as pessoas com mais de 60 anos foram autorizadas a adotar home office para evitar exposição. Nas unidades da 11ª Brigada de Infantaria Leve a orientação é que evitem a execução de atividades que reúnam grande quantidade de militares em ambiente fechados. Devem-se priorizar videoconferências e reuniões, quando necessárias, ficando limitadas aos representantes designados para disseminar as informações aos demais subordinados. Especial atenção, informou a Brigada, tem sido empregada na confecção das refeições e medidas de profilaxia adequadas ao consumo dos alimentos, tais como higienização das mãos, evitar conversar na linha de servir (local onde os alimentos se encontram), distanciamento adequados entre os militares e entre as mesas. Segundo os militares, notas técnicas, livretos, anúncios e cartazes têm sido amplamente difundidos pelos canais oficiais, além de amplo uso das redes sociais, buscando a conscientização dos militares e dependentes sobre os cuidados necessários para se evitar situações de risco, identificar sintomas e promover ações eficazes na identificação e isolamento de possíveis casos.

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