A empresa responsável pela Águas de Holambra, a Aegea Saneamento, informou por nota que está acompanhando a investigação e afirma que desconhece o teor das alegações
O ex-presidente da concessionária Águas de Holambra Jorge Carlos Amin está preso pela Polícia Federal (PF) acusado de crimes de fraude a licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e tráfico de influência no âmbito da Prefeitura de Ribeirão Preto. A prisão do engenheiro civil aconteceu no início do mês e faz parte da primeira etapa da Operação Sevandija. O acusado teve pedido de habeas corpus negado. A defesa de Amin entrou com um pedido e alegou constrangimento ilegal devido à prisão preventiva. O documento informa que Amin faria parte de uma organização criminosa voltada à prática de crimes contra a Administração Pública. A empresa responsável pela Águas de Holambra, a Aegea Saneamento, informou por nota que está acompanhando a investigação e afirma que desconhece o teor das alegações, pois não teve acesso aos documentos das apurações em curso por não ser parte do processo. A empresa reitera que se mantém à disposição das autoridades para os esclarecimentos que se fizerem necessários. A Aegea ainda informou que as investigações não afetam as operações da Águas de Holambra, cujos trabalhos começaram em janeiro deste ano, e que estas ocorrem em sua total normalidade. Para a presidência da unidade foi nomeado o engenheiro Fernando Humphreys, no dia 12 de setembro. A operação em Ribeirão apura fraudes em licitações, contratações irregulares de funcionários e pagamento de propinas para políticos votarem a favor do governo municipal na Câmara de Vereadores. A investigação é coordenada pela PF em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). O Correio tentou entrar em contato com o advogado de Amin, mas não obteve retorno.