PROLONGAMENTO

Estudo para concluir via é retomado

Prefeitura negocia com o governo federal financiamento para ampliar a Avenida Getúlio Vargas

09/10/2013 às 09:38.
Atualizado em 25/04/2022 às 00:48

Carro passa por trecho da Av. Getúlio Vargas em frente a terreno que pode ser usado para o prolongamento ( Dominique Torquato/AAN)

A Prefeitura de Campinas retomou os estudos para continuar a implantação e iniciar a urbanização da Avenida Getúlio Vargas, na Vila Militar, Jardim Chapadão. A intenção é fazer com que a via, que hoje conta com apenas 300 metros asfaltados, se torne o principal trajeto entre as regiões das avenidas Brasil e Marechal Rodon — que dá acesso a Rodovia Anhanguera. A construção do prolongamento irá desafogar o trânsito em toda a região do Castelo, da Rodovia D. Pedro I e também absorveria parte do fluxo de veículos das avenidas Cônego Antonio Roccato e da Theodureto de Almeida Camargo — uma das principais portas de entrada ou saída do distrito de Barão Geraldo.O projeto funcional que está sendo desenvolvido pela secretaria municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano será apresentado ao governo federal (Ministério das Cidades) para a busca de recursos dentro do PAC da Mobilidade Urbana. Segundo o Executivo, uma conversa sobre o tema já foi iniciada.A ideia de implantar a avenida e fazer dela uma das principais artérias viárias da cidade é antiga, datada de 1953. Porém, nunca saiu do papel porque a Prefeitura sempre alegou que faltava dinheiro para uma obra tão complexa. São quase quatro quilômetros de extensão. O terreno público divide áreas com a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e com o clube do Círculo Militar. Em 2010, durante o governo do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos, um projeto completo de reurbanização sinalizou que as obras iniciais de regularização do terreno (há vários desníveis) e pavimentação poderiam chegar ao custo de R$ 15 milhões. Na época, a gestão chegou a anunciar uma possível concorrência pública para o asfaltamento da via, mas nada acabou ocorrendo. Conexão Foto: Dominique Torquato/AAN Dalmo e Conceição Jaconi caminham na região da avenida: moradores esperam pela ampliação há anos “O prolongamento da avenida vai fazer uma importantíssima conexão na cidade. A ideia é uma diretriz macroviária para um trecho que vai corresponder diretamente em outros gargalos do trânsito de Campinas. Agora estamos com essa oportunidade de angariar verbas do PAC Mobilidade e tentar fazer a construção dessa diretriz”, afirmou o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Sérgio Benassi.Ele explicou que no projeto atual está sendo estudado seu traçado, se haverá transposição e quais são os contornos que serão feitos. “Estamos desenvolvendo o projeto funcional para saber o tamanho exato, por onde vai passar, a dimensão do viário, sua característica, quantas pistas e qual o tipo de asfalto será utilizado. Quais obras de arte serão necessárias viadutos, pontes, passagem subterrânea). Além de que temos que verificar o terreno. Esse detalhamento seguirá para o Ministério. Na sequência iremos apresentar um orçamento, ainda não temos nada sobre isso”, disse.A intenção do secretário municipal é fazer com que a avenida se torne também um importante corredor do transporte coletivo. “Precisamos mostrar como essa mudança é importante para o sistema viário de Campinas. Ela vai ligar duas regiões essenciais. Vai desafogar o trânsito na D. Pedro já que muitos veículos utilizam a rodovia para chegar em bairros como Parque Via Norte e Padre Anchieta. Além disso vai criar oportunidades de empreendimentos em todo seu entorno. Já houve uma conversa no Ministério. Agora é trabalhar para conseguirmos o financiamento.”

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