Estudantes de uma única sala tiveram sintomas como calafrios e diarreia
Escola Estadual Vítor Meireles, no bairro São Bernardo: comida estragada ( Rodrigo Zanotto/Especial para AAN)
Treze alunos da Escola Estadual Vítor Meireles, no bairro São Bernardo, em Campinas, tiveram uma infecção alimentar, na tarde de segunda-feira (31), após ingerirem merenda no estabelecimento de ensino. Os estudantes, de uma única sala com idades entre 15 e 16 anos, apresentaram sintomas como calafrio, tremores e diarreia. Eles foram atendidos na própria unidade escolar por duas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), medicados e liberados. Ao todo, 250 alunos fizeram a refeição na escola. Nesta terça-feira (1), a Vigilância Sanitária de Campinas anunciou que fará análise da amostra da merenda que foi encaminhada para a Prefeitura. Amostras da alimentação escolar foram recolhidas pela equipe da Prefeitura, que é responsável pela distribuição da merenda, e serão encaminhadas para análise em laboratório. O motivo do mal-estar ainda não foi identificado. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que é prematuro atribuir a causa dos sintomas à alimentação servida no refeitório e ressaltou que fornece alimentação para 614 unidades de ensino no município, uma média de 230 mil refeições por dia. A reportagem apurou que este grupo de amigos teria consumido bolo e suco que foram levados para o estabelecimento de ensino por um deles. A mãe de uma aluna da escola que preferiu não se identificar afirmou que a estudante reclama 'todos os dias da comida mal feita e dos pratos e talheres sujos'. Segundo ela, os banheiros da escola estão sujos e falta papel higiênico. A escola funciona em período integral, das 7h30 às 16h30. A Diretoria Regional de Ensino de Campinas informou por meio de nota que, tão logo alunos começaram a passar mal, a direção da escola acionou o Samu e comunicou os pais dos alunos. O atendimento foi acompanhado pela supervisão da diretoria regional de ensino e pela equipe escolar. A nota também lembrou que a merenda na cidade é oferecida por meio de convênio com a Prefeitura. A Administração municipal já foi notificada e uma equipe de nutricionistas e técnicos do Departamento de Alimentação da Secretaria da Educação já foi designada a visitar a escola em companhia da equipe do município para averiguar o ocorrido. Ninguém da diretoria da escola quis se pronunciar sobre o caso e a Prefeitura não informou o tipo de refeição servida aos alunos ontem. Os alunos foram liberados em torno das 16h30 das aulas e a escola permaneceu fechada no final da tarde na segunda-feira (31).