OPORTUNIDADE

Estrangeiros escolhem RMC para trabalhar

Boa localização, qualidade de vida, presença de multinacionais e variedade econômica atraem profissionais de fora para a região

Bruno Bacchetti
18/11/2013 às 08:03.
Atualizado em 26/04/2022 às 14:43

A localização privilegiada, aliada à infraestrutura e ao dinamismo de uma economia repleta de multinacionais dos maiores variados setores, fazem da Região Metropolitana de Campinas (RMC) uma das regiões que mais recebem estrangeiros para trabalhar. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, a RMC contava até 2012 com 2.790 estrangeiros exercendo atividade profissional com carteira assinada. A maioria dessa mão de obra atuando na região é composta por chineses, que somam 379 trabalhadores. A seguir aparecem chilenos (244), portugueses (223) e argentinos (222). A PwC Brasil, empresa de auditoria, consultoria tributária e de negócios, divulgou na última quarta-feira uma pesquisa com executivos estrangeiros de 13 países, a fim de identificar a adaptação destes profissionais ao interior de São Paulo. Metade dos entrevistados trabalham na RMC e 91% consideram a cidade em que vivem um bom lugar para morar. O clima, alimentação e as pessoas receberam avaliações positivas. Por outro lado, o transporte público, a segurança, a falta de lazer e eventos culturais foram apontados como destaques negativos. “De forma geral me impressionaram mais os pontos positivos do que os negativos. Entre os pontos positivos estão a simpatia do nosso povo e a disposição em ajudá-los. As universidades e escolas foram avaliadas como muito boas, além da moradia. De negativo não causa surpresa, foram a falta de transporte público adequado, lazer e cultura”, comentou o sócio da PwC, Valdir Augusto de Assunção.Porém, a maioria dos ouvidos considera a região um lugar agradável para se viver. “Gosto muito daqui. Meu filho está passando bem na escola e minha esposa está feliz. Gosto muito de futebol e facilita vir para um país com esse diferencial. Fui bem acolhido e na primeira semana já me convidaram para um jogo do Guarani, e agora sou bugrino”, disse o gerente de Administração e Finanças da TAM, o chileno Andrés Leiva Melo, que trabalha no Aeroporto de Viracopos e está em Campinas há dois anos.O auditor norte-americano Tyler McHenry está em Campinas há quase um ano — ele já morou em Minas Gerais. Falando um português fluente, McHenry conta que a esposa sofreu no início, mas já está plenamente adaptada. “Campinas é uma cidade desenvolvida e que oferece muitas oportunidades. Minha esposa está adaptada, aprendeu português. Mas quando chegou sentiu o choque cultural”, contou McHenry, cujo filho nasceu no Brasil.

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