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Entrega de IR supera previsão na RMC

Dezesseis das vinte cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) superaram a previsão de arrecadação das declarações do Imposto de Renda

Henrique Hein
03/07/2020 às 09:52.
Atualizado em 28/03/2022 às 23:44
Mais de 800 mil entregaram o IR (Divulgação/Serpro)

Mais de 800 mil entregaram o IR (Divulgação/Serpro)

Dezesseis das vinte cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) superaram a previsão de arrecadação das declarações do Imposto de Renda (IR) deste ano. Segundo dados da Receita Federal, 812.718 documentos foram recolhidos na região, o que representou um aumento de 0,65% em relação à estimativa para 2020, que era de 807.456. A quantidade de declarações ficou aquém do previsto apenas nos municípios de Campinas, Americana, Sumaré e Valinhos. No País, o número de declarações chegou a 31,9 milhões, sendo que a expectativa do Fisco era de que 32 milhões de contribuintes enviassem a prestação de contas neste ano. Entre as quatro cidades da região que não atingiram a meta estipulada pela Receita Federal, o que apresentou o pior índice percentual foi Campinas, onde mais de 1,6 mil pessoas não acertaram suas contas com o Leão. O município entregou 99,5% das declarações esperadas: 339.314 das 340.971. Em Sumaré, 53.828 declarações foram encaminhadas, o que respondeu por 99,71% do previsto. Já em Americana e Valinhos, foram recolhidos 67.315 (99,76%) e 41.244 (99,95%) documentos, respectivamente. Do outro lado da moeda, entre as cidades que mais aderiram ao imposto neste ano, Engenheiro Coelho é quem apresentou os melhores números, com 6,77% a mais de declarações computadas do que o previsto. No município, 2.490 rendimentos foram entregues, sendo que eram esperados 2.332. De acordo com a Receita Federal, as demais cidades da RMC que superaram a quantidade de declarações previstas para 2020 foram: Cosmópolis (4,58%) Santo Antônio de Posse (4,18%), Artur Nogueira (4,12%), Indaiatuba (3,69%), Jaguariúna (3,31%), Monte Mor (2,67%), Hortolândia (2,52), Paulínia (2,38%), Itatiba (1,77%), Pedreira (1,65%), Vinhedo (1,34%), Nova Odessa (1,26%), Morungaba (0,56%), Holambra (0,32%) e Santa Bárbara d’Oeste (0,27%). O imposto A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2019, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluindo o décimo terceiro. Também deveriam ter declarado aqueles que obtiveram, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência de imposto. Quem realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e futuros, também precisava ter declarado os valores. Os contribuintes que não respeitaram o prazo da entrega terão agora que fazer a prestação de contas no sistema da Receita Federal. Haverá a cobrança de multa, que varia de R$ 165,74 até 20% do imposto devido em 2019. Por causa do estado de calamidade pública, decretado em razão da pandemia do novo coronavírus, o Governo Federal estendeu neste ano o prazo da entrega do IR neste ano por dois meses. Inicialmente, as declarações teriam como data limite o dia 30 de abril, mas foram alongadas para 30 de junho. Apesar do aumento no prazo, a Receita manteve o cronograma traçado para o pagamento das restituições, que é a devolução do imposto pago a mais pelos contribuintes no ano anterior. Os dois primeiros lotes já foram quitados no dia 29 de maio e 30 de junho. As primeiras pessoas que receberam a devolução do valor foram as que declaram o imposto no início do ano e não preencheram os documentos com erros ou omissões. Idosos e pessoas com moléstias graves ou deficiência física também receberam primeiro. Já o segundo lote de pagamentos contemplou quem transmitiu a declaração até o dia 4 de março. Os próximos pagamentos serão feitos em 31 de julho, segundo a Receita Federal.

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