exame nacional

Enem: 24,5 mil inscritos fazem a prova em Campinas

Milhões de estudantes fazem neste domingo (04) a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o Brasil

Renato Piovesan
04/11/2018 às 16:25.
Atualizado em 05/04/2022 às 22:38

Milhões de estudantes fazem neste domingo (04) a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o Brasil. Este é o primeiro dia de avaliações, com questões de linguagens, ciências humanas e redação. No próximo domingo, dia 11, será a vez questões de ciências da natureza, segmento que compreende física, química e biologia, além de matemática. Em Campinas, são 24,5 mil inscritos, e na Região Metropolitana de Campinas (RMC), o total de candidatos chega a 62,8 mil, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No entanto, nem todos os inscritos conseguiram chegar a tempo e perderam a chance de fazer a prova. Como de praxe, vários foram os "atrasadinhos" que chegaram aos locais de prova correndo, minutos antes dos portões se fecharem, às 13h. A inspetora de escolas Tatiane Santos, de 34 anos, não teve a mesma sorte. Ela faria o exame neste domingo, mas chegou à Unip Swift, em Campinas, só às 13h03, e precisará aguardar mais um ano para realizar a prova. "Moro perto do aeroporto (de Viracopos) e vim de carro para cá, mas o semáforo estava demorado, tinham obras, e não deu para entrar a tempo. Por causa de três minutos acabei perdendo. Fica para a próxima" , lamentou. Em frente ao portão principal da Unip, teve até um grupo de pessoas que levou um isopor com cerveja para assistir a chegada dos candidatos atrasados. "A gente vem para brincar, mas também para quebrar um pouco esse clima tenso da prova e dar uma animada nos candidatos" , disse o estudante Matheus Otino, de 21 anos. O início do horário de Verão justamente neste domingo causou uma preocupação de possível aumento do número de candidatos atrasados perdendo a prova. O balanço de abstenções só será divulgado após o encerramento do exame. Os estudantes têm cinco horas e meia para resolver 45 questões de múltipla escolha sobre Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, e outras 45 de Ciências Humanas, que agrega as disciplinas de Geografia e História, além da redação, cujo tema é "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet" . O coordenador do cursinho pré-vestibular Oficina do Estudante, Anderson Bigon Antunes Rodrigues, afirmou que procurou tranquilizar os estudantes nas vésperas da prova. "Eles tiveram um preparo o ano todo, hoje é dia que seguirem a estratégia que já vêm tendo e confiarem nos seus estudos. Orientei todos a focarem também as questões mais fáceis primeiro, para aliviar a ansiedade" , comentou. Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Foto por: Carlos Sousa Ramos/AAN Exibir legenda 1100

Candidata atrasada na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio).

Candidatos na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio).

Candidatos na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio).

Candidatos na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio).

Candidatos na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio).

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Candidatos na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio).

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Candidatos na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio).

Candidatos na entrada da UNIP para prova do ENEM (exame nacional do ensino médio). Provas do Enem ocorrem com tranquilidade em todo o País, diz Jungmann O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou na tarde deste domingo, 4, que não há registro sobre nenhum problema grave em relação ao início da aplicação das provas do Enem neste primeiro dia. "Em todo o País, o Enem transcorre na mais absoluta tranquilidade e segurança e espero que assim seja" , afirmou. Jungmann afirmou que todos os malotes de provas foram entregues em 1725 municípios que realizaram provas. De acordo com ele, são 10718 locais de aplicação de provas em todo o País e 30 mil homens e mulheres fazem a segurança do exame nacional, com 2189 escoltas de segurança público. O ministro relatou que alguns locais registraram falta de água e de energia devido a fortes chuvas, mas não especificou onde seriam. Ele também contou sobre o registro de um roubo em um caixa eletrônico próximo a um local de prova, mas que não que não teve impacto na realização das provas. Jungmann acompanhou o início dos trabalhos no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) acompanhado pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Educação, Rossieli Soares. Ao sair do instituto, Temer elogiou o tema escolhido para a prova, que trata de notícias falsas, as chamadas fake news. Ele também desejou sorte aos alunos. "Tive o prazer de acompanhar o início dos trabalhos dessa grande prova nacional. (...) Especialmente, cumprimentei os organizadores pela oportunidade do título da prova, que trata das notícias falsas, da utilização pelos usuários da internet. É um tema, portanto, atualíssimo", disse. Cancelamento Jungmann afirmou que quem se sentir prejudicado pela circulação de notícias falsas que diziam que as provas haviam sido canceladas, precisam procurar a polícia e a Justiça. "No caso de ser um crime federal, a Polícia Federal tomará as providências" , disse Jungmann, ressaltando que uma investigação só pode ser aberta se houver uma demanda de alguém que se sentiu prejudicado. "Se houver a reclamação, sim. Não podemos fazer de ofício" , completou. O ministro disse ainda que não há anonimato nas redes sociais. "Não cometam a irresponsabilidade em rede social porque, se cometer e isso for um crime, não tenha dúvida que nós vamos achar quem cometeu isso, como já fizemos no passado. Não há impunidade" , afirmou. (Estadão Conteúdo)

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