SUMARÉ

Encontrado corpo de empresário com ferimentos na cabeça

Uma das linhas de investigação é crime passional e o principal suspeito é o ex-namorado da vítima

Alenita Ramirez
alenita.jesus@rac.com.br
03/04/2015 às 18:29.
Atualizado em 23/04/2022 às 17:30

Um empresário Leandro das Graças e Silva, de 35 anos, foi achado morto com ferimentos na cabeça, nesta quinta-feira (2), no Jardim Ipiranga, em Sumaré. Uma das linhas de investigação é crime passional e o principal suspeito é o ex-namorado da vítima, o vigilante Ednaldo Laurentino da Silva, 30 anos, preso em flagrante por porte ilegal de munição de uso restrito. Leandro era cabeleireiro, tinha uma escola de formação de cabeleireiros e uma distribuidora de produtos para cabelo. O corpo foi achado na tarde de anteontem, por um amigo de Campinas. A motivação do crime, segundo a polícia, seria uma briga por conta do término do relacionamento do casal. A polícia acredita que antes da morte, o casal chegou a se agredir. O vigilante tinha marcas e arranhões pelo rosto. “Trabalhava com o Leandro e a gente sempre se falava por volta das 9h da manhã de todos os dias, como ele não deu notícias passei a ligar, sem sucesso”, contou o cabeleireiro Alberto Gilvan Ribeiro, 36 anos. Depois de muitas tentativas, Ribeiro foi até a casa da vítima e chamou um vizinho para ver o imóvel. O carro estava na garagem e a casa estava fechada. A Polícia Militar (PM) foi chamada e o corpo foi achado no quarto dos fundos do imóvel. “Acreditamos que ele foi assassinado no quarto dele e depois arrastado até o quarto dos fundos”, disse Ribeiro. A última mensagem no WhatsApp de Leandro foi à 1h28 da quinta-feira. Ele conversava com uma pessoa que Ribeiro não quis citar o nome. “É quase certeza que foi crime passional. O Leandro e o Ednaldo tinham um relacionamento muito complicado. Brigavam muito”, contou Ribeiro.O corpo do empresário será enterrado hoje em Osvaldo Cruz, onde mora a família. Ednaldo foi preso em casa após a polícia revistar o imóvel e achar munições de calibre .50, de uso restrito. Ele confirmou que tinha conversado e brigado com Leandro no dia do crime, mas negou ser o autor. Sobre os arranhões no rosto, ele alegou para a polícia que o ex-companheiro o havia arranhado para impedi-lo de ir embora.

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