adesão voluntária

Empresa assina termo para testagem de entregadores

iFood se comprometeu a adquirir 4,1 mil exames

Da Agência Anhanguera
12/11/2020 às 11:08.
Atualizado em 27/03/2022 às 16:35
Empresa assina termo para testagem de entregadores (Cedoc/RAC)

Empresa assina termo para testagem de entregadores (Cedoc/RAC)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que celebrou com a iFood um termo de adesão voluntária à etapa da política pública que busca oferecer testes gratuitos de Covid-19 aos entregadores que prestam serviços para a plataforma em municípios atendidos pela sede do MPT em Campinas. O investimento da empresa de entregas na iniciativa será pouco superior a R$ 200 mil. Com o objetivo de potencializar a política pública de testagem dos entregadores, já em execução em várias partes do Estado de São Paulo, a empresa se comprometeu a adquirir 4,1 mil testes Biosynex Covid-19 BSS e 11.480 kits de insumos de RT-PCR (contendo solução salinizada e swabs), a serem destinados para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que por sua vez ficará responsável por distribuí-los aos municípios que integram a área de abrangência do termo de adesão. O termo prevê o prazo de 20 dias para que a empresa formalize o pedido de compra dos insumos, com entrega diretamente à universidade. Além da aquisição dos testes, a iFood se comprometeu a divulgar, apoiar e incentivar as ações de testagem nos seus meios de comunicação com os entregadores, divulgando os locais e as datas de testagem na sua plataforma digital, bem como no site denominado “Portal do Entregador iFood”. O MPT está em contato com outras plataformas digitais para propor a adesão à política pública, a fim de potencializar ainda mais a testagem dos trabalhadores. Política pública A iniciativa é resultado de um trabalho promocional do MPT Campinas, em conjunto com a Unicamp, que tem como objetivo garantir amplamente a saúde dos entregadores de mercadorias durante a pandemia. Na primeira etapa da política pública, as procuradoras Clarissa Ribeiro Schinestsck, Fabíola Junges e Catarina Von Zuben, em conjunto com a força-tarefa da universidade, propuseram ao Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo a edição de uma portaria contendo medidas de proteção aos entregadores contra a Covid-19. Com base nisso, foi editada a Portaria CVS 13, que regulamenta tais medidas. A segunda fase da política contou com a celebração de protocolos de cooperação com vários municípios paulistas, a fim de dar cumprimento à Portaria Estadual CVS-13.O MPT buscou a colaboração dos poderes públicos municipais, para que todo o trabalho de prevenção seja operacionalizado em âmbito local. Após a celebração de protocolos de cooperação, cada prefeitura publicou um decreto específico, dando eficácia às obrigações assumidas.

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