SEM TRABALHO

Emprego está ficando cada vez mais difícil em Campinas

Quem está em busca de recolocação em Campinas já pode perceber: vagas diminuíram e exigências aumentaram

Adriana Leite
29/03/2015 às 14:42.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:30
No Cpat de Campinas, aumentou o número de pessoas atrás de uma vaga ( César Rodrigues/ AAN)

No Cpat de Campinas, aumentou o número de pessoas atrás de uma vaga ( César Rodrigues/ AAN)

Os serviços públicos que intermediam a recolocação no mercado de trabalho estavam com pelo menos 779 vagas abertas na região de Campinas na última semana. Embora o número seja expressivo em tempos de crise econômica, o volume está abaixo da necessidade atual da População Economicamente Ativa (PEA) da região.No outro lado da balança, há um aumento da quantidade de trabalhadores em busca de uma nova oportunidade de emprego. No Centro Público de Apoio ao Trabalhador (Cpat), o crescimento no número de candidatos foi de 13,20% em relação aos dois primeiros meses de 2014.De acordo com dados do órgão, vinculado à Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, 20.709 pessoas buscaram pelo serviço de intermediação de mão de obra nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Em 2014, a quantidade foi de 18.293 pessoas. Enquanto isso, o volume de vagas ofertadas caiu 6,53%, passando de 3.565 para 3.332. Os números mostram que o mercado de trabalho sente o baque da queda da atividade econômica que afeta o País. O programa Emprega São Paulo/MaisEmprego, ligado à Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), oferecia na última semana 605 vagas. Nos dois primeiros meses deste ano, foram 7.371 oportunidades. Mas a quantidade é 60,1% inferior às 18.478 vagas abertas no primeiro bimestre do ano passado pelas empresas na região de Campinas. Os trabalhadores já perceberam que está cada dia mais difícil conseguir um novo emprego - e os salários e benefícios também estão menores. Nesse cenário pouco animador, a qualificação profissional, mais do que nunca, é  o diferencial que define quem é contratado. No Cpat de Campinas, por exemplo, a maioria das vagas disponíveis exige Ensino Médio completo.

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