Recém-empossado diplomata escolheu a cidade para o seu primeiro compromisso oficial no País
O embaixador da Grã Bretanha no Brasil, Alex Ellis, esteve nesta quarta-feira (6) em Campinas para uma reunião com o prefeito Jonas Donizette (PSB). O recém-empossado diplomata escolheu a cidade para o seu primeiro compromisso oficial no País. Na semana passada, Ellis esteve em Brasília para entregar suas credenciais diplomáticas a presidente Dilma Rousseff. O embaixador veio ao município avalizar parcerias firmadas e em negociação entre empresas e instituições britânicas e campineiras, uma delas a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "A Unicamp é responsável pelo registro de 15% das patentes brasileiras e é a primeira universidade do País em registros. Na Grã Bretanha temos as quatro universidades mais importantes do mundo e três delas já têm parceria com a Unicamp. Isso mostra a excelência da Unicamp e de Campinas para o nosso país", afirmou o diplomata. Um dia antes da visita, na terça-feira (5), o consulado da Grã Bretanha em São Paulo liderou uma delegação de 17 empresários que estiveram na Unicamp em busca de parcerias e cooperação para o desenvolvimento de projetos ligados à inovação ambiental. As empresas britânicas que participaram da visita utilizam e desenvolvem tecnologias limpas, voltadas principalmente para a mobilidade urbana e para a agricultura. No roteiro, os empresários ainda tiveram encontros com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a CPFL Energia. "Queremos investir mais em cidades como Campinas, através da transferência de tecnologia. A cidade é aberta a inovação e é um polo de desenvolvimento tecnológico, o que está alinhado com a nossa estratégia", explicou o embaixador. Para Carolina Costa, diretora de ciência e inovação do consulado britânico em São Paulo, o interesse do país europeu pela Unicamp tem como principal atrativo a capacidade da universidade em aplicar ciência. "Na Grã Bretanha a ciência é de base e não existem muitas possibilidades de aplica-la de fato, o que no Brasil é possível", argumentou.