Em Davos, Tarcísio busca atrair novos investimentos para o Estado de SP

Uma comitiva do Governo de São Paulo, tendo a frente o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), está em Davos, na Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial. O objetivo do grupo, nesta que é a primeira missão internacional da atuação gestão, será a atração de investimentos estrangeiros para o Estado, bem como a apresentação de uma agenda de desenvolvimento a partir de bases sustentáveis, como define o Palácio dos Bandeirantes.

Tarcísio de Freitas está em Davos acompanhado pelo secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz; o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima; e a secretária de Comunicação, Lais Vita. "Vamos para Davos mostrar o potencial do Estado para o mundo, buscando investimentos que possam proporcionar ainda mais crescimento para São Paulo. Além disso, vamos apresentar nesta primeira missão internacional uma moderna agenda de desenvolvimento com bases sustentáveis, reforçando o nosso compromisso com o protagonismo na Agenda Verde", ressaltou o governador de embarcar para a Suíça.

A Agenda Verde que o governo apresentará em Davos é focada na transição energética, hidrogênio verde e etanol de segunda geração. Com isso, o Estado busca fortalecer ainda mais a matriz energética de São Paulo, que é apontada como mais limpa do Brasil e uma das mais limpas do mundo, com cerca de 60% de participação de fontes renováveis.

Reuniões bilaterais

Do Japão à China e Índia, passando pelo mundo árabe, Europa e Estados Unidos, sem deixar os vizinhos sul-americanos de lado, a comitiva paulista participará de diversas reuniões bilaterais com representantes de vários países e empresas. A atração de investimentos é uma das pautas prioritárias da Secretaria de Negócios Internacionais.

"Estamos focados no crescimento econômico de São Paulo por meio do aumento da inserção internacional do Estado. É um trabalho de promoção comercial e atração de investimentos internacionais", afirmou o secretário de Negócios Internacionais Lucas Ferraz.

Agenda

Uma agenda intensa de encontros está confirmada para a comitiva paulista. Governador e secretários estarão com nomes como Axel van Trotsenburg, diretor do Banco Mundial; Mathias Cormann, secretário geral da OCDE; a secretária de Estado do Governo da Suíça para Assuntos Econômicos, Helene Budliger Artieda; o CEO do Fundo Soberano da Singapura (GIC), Jeffrey Jaensubhakij; o CEO da DP World, Sultan Ahmed bin Sulayem; Ana Paula Marques, diretora da EDP; o CEO da Enel, Francesco Starace, Ilan Goldfajn, residente do BID; e Simon Stiell, secretário da ONU para as Mudanças Climáticas. 

Tarcísio participará também do jantar "Sustainable Solutions for Latin America", com a presença de importantes autoridades, como Guillermo Lasso Mendoza, presidente do Equador; Gustavo Francisco Petro Urrego, presidente da Colômbia; e Rodrigo Chaves Robies, presidente da Costa Rica.

O Fórum Econômico Mundial teve início na segunda-feira (16) e prosseguirá ater 20 de janeiro. A edição deste ano terá como tema "Cooperação em um mundo fragmentado". Serão mais de 2.500 líderes de governos, empresas e sociedade civil reunidos para uma série de debates com foco em impulsionar soluções voltadas para o futuro, além de enfrentar os desafios globais mais urgentes em cooperação público-privada.

Desenvolve SP

O governador Tarcísio de Freitas anunciou na segunda-feira (16) o economista Ricardo Dias Brito como o novo presidente da Desenvolve SP, a Agência de Fomento Paulista. Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a instituição oferece opções de financiamento a pequenos e médios empresários, incentivando a expansão da economia e a geração de emprego e renda.

Pós-doutorado em Economia pela Columbia University, nos Estados Unidos, Ricardo Dias de Oliveira Brito é professor do Departamento de Economia da FEA-USP, pesquisador do CNPq e presidente da Sociedade Brasileira de Finanças (SBFin).

Com mais de 20 anos de experiência, já atuou como consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (FEA) e na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Por se tratar de um cargo de direção em instituição financeira, a nomeação seguirá agora para o Banco Central.