O governo do Estado, defende alcançar uma taxa de isolamento social entre 55% e 60% até 31 de maio, para interromper a disseminação do coronavírus nas cidades paulistas
Campinas registrou ontem 43% de isolamento social. É a taxa mais baixa desde o início da quarentena. O governo do Estado, que prorrogou o estado de calamidade pública nas cidades paulistas até 31 de maio, defende alcançar uma taxa de isolamento social entre 55% e 60% até 31 de maio, para interromper a curva de crescimento da disseminação do coronavírus nas cidades paulistas. A média, nas dez cidades monitoradas, caiu ontem para 44,1% ante 45,3 no dia anterior. No estado, a media foi de 46%. Das dez cidades, nove registraram queda, inclusive Vinhedo, que vinha mantendo taxas superiores a 50% e na sexta, caiu para 49%, a menor desde o início da quarentena. Apenas duas cidades mantiveram as taxas de quinta-feira: Americana, com 43% e Sumaré, com 41%. Hortolândia caiu de 48% para 46%, Indaiatuba foi de 48% para 47%, Itatiba de 43% para 41%, Paulínia de 46% para 45%, Santa Bárbara d´Oeste de 42% para 41% e Valinhos de 47% para 45%. Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo. A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.