Em Campinas, 11,5 mil trabalharão no 2º turno

O segundo turno no domingo vai mobilizar cerca de 11,5 mil que trabalharão nas eleições em Campinas. Serão 9.672 mesários, cerca de 400 guardas municipais e 1.500 policiais militares, além de funcionários da Justiça Eleitoral, cujo número não foi divulgado. Eles cuidarão da segurança e da estrutura necessária à tranquilidade da votação, que ocorrerá em 259 escolas, onde estão 2.418 seções das sete zonas eleitorais da cidade.  Em Campinas, 849.127 eleitores estão aptos a votar no domingo. Eles escolherão entre dois candidatos a governador — João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) — e dois a presidente da República — Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Além dos eleitores locais, outros 1.038 de outras cidades se cadastraram para voto em trânsito em Campinas. O voto em trânsito é possível em cidades com população superior a 100 mil habitantes — na eleição de 2014, a modalidade estava disponível apenas nas capitais ou cidades com mais de 200 mil habitantes. Poderá votar em trânsito quem requereu a habilitação em um cartório eleitoral ou posto de atendimento eleitoral do País, até 23 de agosto, com indicação do local em que pretende votar. O eleitor que se encontrar fora da unidade da Federação do seu domicílio eleitoral poderá votar apenas para presidente da República. Já o eleitor dentro da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral poderá votar para presidente e governador. Os guardas municipais foram convocados ontem pelo Diário Oficial para trabalhar no segundo turno. A GM tem um efetivo de 700 guardas, mas não informa o número destacado para trabalhar na segurança do transporte das urnas do Palácio da Justiça aos locais de votação e na segurança das escolas municipais, onde ocorrerá votação. O Correio apurou, no entanto, que cerca de 400 serão mobilizados para a tarefa. Serão três turnos de trabalho, que começam no sábado às 7h e terminam no domingo, às 19h, e eles atuarão em 69 escolas municipais. RMC Serão também 24,5 mil mesários na Região Metropolitana de Campinas (RMC), dos quais 9.672 em Campinas. As convocações ocorreram entre junho e a primeira semana de agosto. Cada seção eleitoral, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terá quatro mesários. Os mesários foram escolhidos, preferencialmente, entre os eleitores da própria seção eleitoral em que trabalharão. Em Campinas, 284 mil eleitores fizeram a biometria, mas o sistema não é obrigatório na cidade. Assim, mesmo quem não fez o cadastramento biométrico poderá votar. O eleitor que não votou no primeiro turno, ocorrido em 7 de outubro, poderá votar no segundo turno, em 28 de outubro, desde que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral. Ou seja, o Título Eleitoral precisa se encontrar ativo, não podendo estar cancelado ou suspenso, informou o TSE. A Justiça Eleitoral considera cada turno de votação como uma eleição independente e o não comparecimento à primeira rodada de votação não impede o comparecimento às urnas no segundo turno. Por ser uma eleição independente, o eleitor ausente no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência. A mesma regra vale para o cidadão que não votar no segundo turno. Ou seja, quem não comparecer às urnas nos dois turnos, deverá apresentar duas justificativas à Justiça Eleitoral. De qualquer modo, o eleitor que ainda não tiver justificado sua ausência no primeiro turno não está impedido de votar no segundo exatamente porque têm até 60 dias para fazê-lo.