Em Campinas esse índice é de 2,6%, passando de 822.044 para 843.433
(Cedoc/RAC)
O eleitorado da Região Metropolitana de Campinas (RMC) cresceu 5,7% em quatro anos, período em que o número de eleitores aptos a votar nas eleições para prefeitos e vices e vereadores saiu de 2,18 milhões para 2,38 milhões. O eleitorado de Campinas subiu 2,6% - tinha 822.044 nas eleições de 2016 e agora está em 843.433. Apenas uma cidade, Santo Antonio de Posse, teve redução no eleitorado. A cidade tinha 16.977 há quatro anos e agora está com 119.831, queda de 0,8%. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que divulgou a estatística para todo o País. O Brasil tem 147.918.483 eleitores aptos a votar em novembro, 2,66% a mais comparado às últimas eleições municipais. O tribunal vai divulgar hoje dados detalhados do eleitor, por gênero, escolaridade e idade. O prazo para que os brasileiros solicitassem a emissão do título de eleitor ou alterações cadastrais e regularizem sua situação junto à Justiça Eleitoral para estarem aptos a votar nas Eleições Municipais de 2020, venceu em maio. Campinas segue como a segunda cidade do Estado, fora a Capital, com maior número de pessoas aptas a votar. Perde para Guarulhos, com 872.880. Em novembro, os campineiros elegerão além do prefeito e vice, 33 vereadores - em 2016, a cidade reelegeu 23. Monte Mor aparece nas estatísticas do TSE com o maior crescimento no eleitorado em relação a 2016. A cidade tinha 39,8 mil há quatro anos e agora tem 45,9 mil, aumento de 15,4%. O presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-Campinas, Valdemir Reis Junior, abalia que o grande desafio dos candidatos e da Justiça Eleitoral neste ano, será convencer o eleitor a ir votar. “Temos visto eleição após eleição certo descrédito da classe política por parte da sociedade. Cada vez mais é crescente o número de abstenções, votos brancos e nulos”, disse. Em algumas grandes cidades, afirmou, o número de abstenções, votos brancos e nulos foram superiores ao número de votos que obteve o eleito. “Esse descrédito é decorrente dos grandes escândalos de corrupção (que se tornaram mais evidentes da operação Lava Jato para cá), bem como a sensação de não representação de parte da população, o que podemos atribuir ao sistema eleitoral, sobretudo ao sistema proporcional, que é o sistema que elege os membros do Poder Legislativo”, afirmou.