PARQUE

Ecológico pode ganhar moderno teatro de ópera

Prefeito Jonas apresenta ao governador Alckmin projeto doado pelo arquiteto Carlos Bratke

Maria Teresa Costa
teresa@rac.com.br
22/02/2013 às 07:55.
Atualizado em 26/04/2022 às 03:41

Projeção do palco e da plateia do projeto de teatro que inicialmente seria construído no Swiss Park (Divulgação)

O prefeito Jonas Donizette (PSB) leva hoje ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) os projetos básicos e executivos de um teatro de ópera para ser implantado no Parque Ecológico Monsenhor Emilio José Sallim, área que está em fase de transferência para o Município. O projeto, do arquiteto Carlos Bratke, foi doado como contrapartida à implantação do residencial Swiss Park e estava previsto inicialmente para ser instalado no empreendimento. “É um projeto doado a Campinas e podemos construí-lo no Parque Ecológico, acelerando o compromisso do governador em instalar um teatro na área”, disse Jonas.

Assim, com um projeto pronto, Jonas acredita que muitas etapas poderão ser queimadas para que Campinas tenha o desejado teatro de ópera. Na reunião, Jonas também irá discutir a transferência do parque para a Prefeitura e buscar uma rápida definição. O prefeito disse que está sentindo que o Estado, ou funcionários do Estado, querem passar a manutenção daquela área para a Prefeitura, mas a administração continuar nas mãos do governo. “Dessa forma eu não vou aceitar. Não quero ficar só com os custos. É essencial que a administração também esteja conosco”, afirmou.

A casa projetada por Bratke será uma das mais modernas salas de espetáculos do Brasil, com projeto de acústica para receber grandes apresentações, inclusive óperas. O desenho prevê um auditório com capacidade para 918 pessoas e sete pavimentos. A doação do projeto foi publicada no Diário Oficial em maio de 2011 com um valor simbólico de R$ 400 mil.

O palco terá 18 por 17 metros, avançado sobre a plateia, com lobby com capacidade para receber exposições, fosso para orquestra, pavimento intermediário, outros quatro superiores e mais dois pisos técnicos.

Há a possibilidade até mesmo de fazer um grande salão subterrâneo em uma segunda etapa. No projeto estão inclusos salas para a imprensa, músicos, de maquiagem, de emergência e de ensaios, além do espaço reservado para o arquivo de partituras, os camarins e sanitários.

O estudo projeta um teatro de estilo elisabetano (inglês) com acústica para receber grandes espetáculos e óperas. A estética e o estilo adotado tanto externa quanto internamente possuem linhas extremamente arrojadas e seguem um novo conceito de teatro.

Parque

Em 2011, o Estado investiu R$ 1,5 milhão na revitalização do parque — incluiu plantio de 9.263 mudas de árvores e palmeiras, 48.443 arbustos, 231 trepadeiras, 109.383 forração e 10.541 mudas de plantas aquáticas e a reforma dos equipamentos esportivos e de lazer. A quantidade de mudas representou um terço do necessário. O projeto original tinha 185 mil mudas, mas com a falta de manutenção, a maioria morreu e levou a necessidade de fazer replantios.

A Prefeitura planeja concluir o projeto paisagístico de Burle Marx com mudas das compensações ambientais exigidas na aprovação dos empreendimentos na cidade. Isso será possível com a inscrição do parque no Banco de Áreas Verdes, instrumento criado pela Prefeitura para reverter o passivo ambiental da cidade, estimado em 64 milhões de metros quadrados. 

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