Entrega da reforma das quadras, campo, pista de caminhada e área de skate ocorre após eleição
Grupo faz ensaio fotográfico à beira do lago em meio à natureza exuberante do parque: área tem projeto paisagístico de Roberto Burle Marx (Leandro Ferreira/AAN)
A Prefeitura concluiu a primeira fase das obras de revitalização do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim e vai entregar as quadras poliesportivas, o campo de futebol, a pista de caminhada e de skate após as eleições. A licitação dos projetos básico e executivo para a próxima etapa está sendo preparada e a previsão é que no primeiro semestre de 2019 tenha início a recuperação do casarão histórico, da tulha, dos sanitários e reforço da iluminação e troca do alambrado. A recuperação de um dos maiores parques da cidade, que é esperada desde 2003, está exigindo investimentos de R$ 8,5 milhões em verbas do Estado e do Município. A primeira fase, orçada em R$ 1,07 milhão, teve contrapartida de R$ 188 mil da Prefeitura. Parte desse recurso, que não chegou a ser usado nas obras, será destinado à contratação dos projetos básicos e executivo. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, o início da segunda fase vai ocorrer após a liberação da verba do Estado, que será feita após a aprovação das contas das obras realizadas até agora. Embora tenha ocorrido recuperação da iluminação do parque, ela não é suficiente para atender às necessidades da área e, por isso, na segunda fase, haverá um reforço, com a instalação de mais postes ao longo do parque. O Parque Ecológico pertence ao governo do Estado, mas tem gestão compartilhada com o Município, por meio de convênio, alternativa encontrada em 2014 para pôr fim à situação de abandono que passou a existir a partir de 2013, quando decreto estadual transferiu o espaço para a cidade, mas sem definir quem custearia as obras necessárias à recuperação do parque. O acordo saiu e o Estado se comprometeu a liberar recursos. Por muito tempo o lugar foi alvo de degradação, queimadas e assaltos que acabaram afastando os frequentadores. Paulella lembra que uma das primeiras medidas adotada na gestão municipal foi o reforço na segurança e a utilização do espaço para uma série de eventos, que trouxeram os frequentadores de volta. Perfil Com uma área de 110 hectares e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, a implantação do Parque Ecológico visou a recuperação e repovoamento vegetal de uma área de 2,85 milhões de metros quadrados, com 1,1 milhão de metros quadrados aberto ao público, com espécies da flora brasileira, espécies nativas da região da bacia do Rio Piracicaba e algumas espécies exóticas, em especial as palmeiras. O Parque Ecológico abriga também exemplares tombados e restaurados da arquitetura campineira do século 19, entre eles, o Casarão, a tulha e a capela da antiga Fazenda Mato Dentro, espaços que integram um Museu Histórico Ambiental e o desenvolvimento de diversos programas de educação ambiental. O parque possui ainda 7 quadras poliesportivas (equipadas com vestiários), campos de futebol soçaite, quadra de bocha e malha, trilhas para caminhadas, pista de cooper, playground, áreas para piquenique, anfiteatro, e dois estacionamentos com capacidade para mil carros.