EM DEZ MESES

Ecológico da Vila União ganha pacote de obras

Antes abandonado, parque será uma área de lazer para 100 mil pessoas

Inaê Miranda
inae.miranda@rac.com.br
05/08/2013 às 09:38.
Atualizado em 25/04/2022 às 06:25

Quinze mil mudas de várias espécies, entre elas ipês, jequitibás e pitangueiras serão plantadas no local (Elcio Alves/AAN)

Depois de anos de abandono e esquecimento, o Parque Ecológico da Vila União, na região Sudoeste da cidade, começou a ser revitalizado no mês passado. A área de 217 mil metros quadrados receberá uma série de melhorias, como iluminação, pistas de caminhada, além de recuperação da vegetação nativa. O orçamento previsto é de quase R$ 1 milhão e a estimativa é de que as obras sejam concluídas em 10 meses. O objetivo é oferecer uma opção de lazer para uma população de aproximadamente 100 mil pessoas que vivem na região.A criação do parque foi decretada durante o governo do então prefeito Magalhães Teixeira. Ele deu à área aberta o nome de Parque da República. Com o passar do tempo, o parque foi fechado com alambrado e recebeu duas quadras esportivas. A falta de cuidados, entretanto, transformou a área num espaço degradado, cercado por mato alto e lixo, cercas abertas e quadras enferrujadas. No começo da década passada, a área interna do parque chegou a ser saqueada. “O espaço estava bastante abandonado”, afirma a moradora Marta de Jesus Rocha, de 49 anos.O projeto de revitalização do espaço, que tem o tamanho de dois Bosques dos Jequitibás, prevê o plantio de 15 mil mudas de árvores nativas para reflorestar a mata ciliar, implantação de duas pistas de caminhadas — interna e externa —, com circuito de 2,5 quilômetros, iluminação externa e interna, instalação de seis quiosques para atividades de lazer, instalação de equipamentos de academia para pessoas da terceira idade, dois playgrounds, pista para skate, lago com peixes, além da recuperação das duas quadras poliesportivas e de um campo de futebol com arquibancadas. O alambrado também será refeito. VegetaçãoA revitalização engloba ainda a recuperação da vegetação nativa. Quinze mil mudas de várias espécies, entre elas ipês, jequitibás e pitangueiras serão plantadas. Além das árvores, serão colocados 100 mil metros quadrados de grama esmeralda. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, trata-se de uma área remanescente de mata nativa do Cerrado com muitas nascentes que precisa ser preservado. “É uma região de mata de cerrado que é tido como uma das mais importantes formas de vegetação. O ganho ambiental será muito grande para Campinas em termos de biodiversidade”, diz.Paulella também afirma que uma construção interna será reformada e servirá de estação ambiental. “Vamos desenvolver cursos de aperfeiçoamento e integração das pessoas com a fauna e a flora”, afirma o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella. Para o administrador do parque, José Gomes da Silva Neto, a revitalização é um sonho. “O negócio estava parado. O recurso para manutenção não chegava e não tinha como fazer muita coisa. Agora vai virar um cartão postal. Também vai ser um privilégio para os nossos filhos e netos”, afirma.

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