atropelamento e morte

Dois acidentes seguidos marcam o dia em Amparo

Um garoto foi atropelado e uma mulher sem capacete morreu em um acidente de moto

Alenita Ramirez
15/06/2020 às 13:41.
Atualizado em 29/03/2022 às 00:54
   (Divulgação)

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O atropelamento de um menino de 8 anos na calçada da rua onde mora, por um motoqueiro 32 anos, supostamente embrigado, culminou em tragédia na tarde deste domingo (14), no Jardim Silmaria, em Amparo. Enquanto a família da vítima socorria o garoto, a irmã e namorada do motoqueiro foram ao local em outra moto. Ao deixarem o palco do acidente, após discussão, a irmã do homem, se perdeu e bateu contra um poste de iluminação. A namorada dele que estava na garupa, sem capacete, caiu, quebrou o pescoço e morreu no local. O menino segue internado em estado grave no Hospital Samaritano, em Campinas. O motoqueiro foi preso em flagrante por embriaguez, lesão corporal e omissão de socorro e está internado na Santa Casa, com escolta policial. A irmã dele vai responder por homicídio culposo em direção de veículo automotor. De acordo com parentes, o garoto brincava de empinar pipa em um terreno baldio nas proximidades da casa e o acidente aconteceu quando ele foi até sua casa para almoçar. Ele brincava com um primo de 19 anos, que não presenciou o atropelamento. O motoqueiro teria perdido o controle da moto ao passar em alta velocidade sobre uma lombada e atingido a criança que estava na calçada. O garoto foi arremessado entre um carro e uma moto que estavam estacionados e sofreu perfuração na cabeça e testa. O motoqueiro também sofreu lesões. Revoltados, moradores tentaram agredir o motociclista, mas o tumulto foi contido por policiais militares que chegaram rapidamente. O homem não é habilitado e a moto estava com a documentação vencida. De acordo com moradores, o motoqueiro fugia da viatura da Polícia Militar (PM), quando se perdeu na lombada. Entretanto, essa versão é negada pela PM, que confirma o patrulhamento preventivo no bairro, mas que os policiais não teriam visto o motociclista. No momento em que os policiais atendiam a ocorrência, a irmã e a namorada do motoqueiro chegaram no local e passaram a discutir com a família do menino. Em dado momento, a irmã do homem, de 37 anos, teria deixado o local na moto que pilotava e apontado o dedo do meio da mão, em provocação à família da vítima. O primo do garoto, irritado, foi atrás e jogou uma pedra contra a moto da mulher. “Joguei sim uma pedra, de mais ou menos uns cinco centímetros, mas não atingiu a moto. A garupa chegou a olhar para trás, mas elas seguiram. Eu levei meu tio no hospital e quando voltei soube que elas caíram uns 20 metros depois”, contou o repositor Kelvin Alex.

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