VACINA

Documentação da coronavac está na Anvisa

Governo do estado entrega resultados já existentes para agilizar processo de aprovação da vacina

Estadão Conteúdo
03/10/2020 às 11:01.
Atualizado em 27/03/2022 às 23:35
  (Divulgação)

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O governo de São Paulo entregou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a documentação já existente da vacina coronavac, que é uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac, para agilizar o registro do imunizante. A vacina está em fase de testes no Brasil — Campinas integra a testagem da fase 3 do imunizante. "O governo de São Paulo registrou na Anvisa a documentação da coronavac para análise e obtenção do registro. A Anvisa recebeu as informações através de uma plataforma digital. Esses documentos já foram enviados pelo Instituto Butantã para registro da vacina contra o coronavírus. Nosso objetivo é tornar esse processo mais rápido, mas sempre dentro das normas científicas, seguindo todos os protocolos", afirmou o governador João Doria (PSDB). A Anvisa criou um novo procedimento regulatório no caso das vacinas contra a covid-19, chamado de submissão contínua. Ele foi elaborado pela agência a fim de dar maior agilidade à análise devido à urgência imposta pela pandemia. Com a simplificação, não será mais preciso esperar que todos os dados e documentos técnicos estejam disponíveis, nem que sejam preenchidos os requerimentos regulatórios necessários ao pedido de registro. Nesta quinta-feira, a Anvisa recebeu a documentação para revisão para registro da vacina de Oxford. Na quarta-feira, o governo de São Paulo assinou um contrato com a Sinovac de fornecimento de 46 milhões de doses da coronavac até dezembro deste ano. Até o final do ano, a farmacêutica vai enviar 6 milhões de doses da vacina já prontas, enquanto outras 40 milhões serão formuladas e envasadas em São Paulo. Outras 14 milhões de doses devem ser fornecidas até fevereiro do ano que vem, mas isso ainda não está em contrato. O estudo da vacina coronavac foi ampliado no País, passando de nove mil para 13 mil voluntários. Tanto na China quanto no Brasil, os testes clínicos passaram a envolver voluntários com mais de 60 anos. A coronavac já vem sendo testada no Brasil desde julho e, atualmente, os estudos clínicos em voluntários acontecem em 12 centros de pesquisa em cinco estados e no Distrito Federal. A expectativa é de que todos os voluntários sejam vacinados neste mês.

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