DNA vai confirmar se marido lutou com aeromoça

A Polícia Civil iniciou a coleta de provas testemunhais e laudos periciais para averiguar o horário e confirmar o suspeito da morte da aeromoça Michelli Nogueira, encontrada em uma mala na noite de segunda-feira (10) em Nazaré Paulista. O delegado da Delegacia Seccional de Bragança Paulista, José Henrique Ventura, disse que vai pedir coleta de material das unhas da vítima para comparar com o DNA do marido - o técnico em eletrônica Júlio César Arrabal, 40 anos, que foi achado enforcado com o cinto, na escada da sala da casa do casal, no Residencial Guaíra, na região do Picerno, em Sumaré -  principal suspeito da morte da comissária.   Arrabal era usuário de drogas e, segundo familiares da aeromoça, Michelli havia dado um "ultimato" ao marido para que parasse de usar entorpecentes. "Pedi também a coleta de material embaixo da unha da vítima, para verificar se houve luta corporal. Vamos comparar o material com amostras de DNA do marido da vítima" , disse o delegado. Segundo ele, a Polícia não trabalha com a possibilidade de uma terceira pessoa envolvida no caso, mas esse teste poderá indicar as pessoas relacionadas no crime. "O conjunto de provas não indica. Mas aguardamos o resultado dessas provas técnicas que darão embasamento ao caso" , disse. O delegado afirmou ainda que os laudos periciais da casa - onde foram encontrados o corpo de Arrabal e objetos - são o mais importante para o caso. A polícia acredita que o crime tenha ocorrido no domingo à noite.   A Delegacia de Investigações Gerais de Bragança Paulista é a responsável por acompanhar o caso.