Luzia de Oliveira chamou a gatinha Magrela, mas jovens acharam que ela provocou a mãe
Luzia de Oliveira levou o tufo de cabelo para mostrar ao delegado (Elcio Alves/AAN)
Uma discussão entre vizinhas no Jardim Adelaide, em Hortolândia, na tarde desta sexta-feira (6), terminou com a ajudante geral Luzia Manoel de Oliveira, 44 anos, careca. A briga começou por causa do nome da gata da vítima, a Magrela, que duas moças, de 25 e 29 anos, entenderam como provocação à mãe delas, que é pequenina e pesa só 40kg. Furiosas, as jovens partiram para a agressão a Luzia e arrancaram um tufo de cabelo que daria pra fazer uma peruca. O caso foi parar no 1º DP e as jovens vão responder em liberdade por lesão corporal. O caso aconteceu começou por volta do meio-dia, quando Luzia lavava a calçada. Sapeca, a gata foi passear na rua e a auxiliar gritou: “Magrela, entra pra casa”. As moças estavam no quintal, ouviram o grito e tomaram as dores da mãe, achando que foi provocação. “Elas já chegaram agredindo. Uma grudou no meu cabelo e a outra deu socos”, contou a vítima. A dupla só parou depois que cansou de bater na mulher, que ligou para o marido pedindo socorro. Luzia disse que chama a gata de Magrela porque não acha legal dar nome de gente para animal. Além disso, ela diz que uma amiga tem uma gata que se chama Gorda. Daí veio a inspiração. Provocação A mãe das moças, Maria Helena Campos Guedes, 51 anos, acredita que Luzia apelidou a gata de Magrela só para provocá-la. “Tenho vários problemas de saúde e esse apelido é para me atingir. Minhas filhas perderam a cabeça para me defender. Só quero respeito”, explicou.