Novidade proporcionará espaço adequado para o trabalho do Centro de Resiliência a Desastres de Campinas, o primeiro do Brasil
O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), participou da cerimônia de inauguração do espaço ao lado de vereadores, secretários municipais e do diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado (ao centro) (Alessandro Torres)
A Defesa Civil de Campinas ganhou uma nova sede, na terça-feira (8), na Rua Sete de Setembro, na Vila Industrial. O novo espaço garantirá a centralização do efetivo da Defesa Civil, além de proporcionar espaço adequado para o trabalho do Centro de Resiliência a Desastres de Campinas (CRDC), reconhecido em 2022 pela Organização das Nações Unidas como o primeiro do Brasil, que capacita outros municípios da região no monitoramento e controle de eventos adversos.
A inauguração do espaço foi realizada em uma cerimônia na tarde de terça-feira (8) com a presença do prefeito Dário Saadi (Republicanos) e do diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado.
“A gente sabe que a Defesa Civil tem um trabalho contínuo: nas secas, nas chuvas. Somos uma cidade reconhecida por resistir aos fenômenos climáticos, mas isso se deve a muitos fatores. Um deles é a qualidade da nossa Defesa Civil. Falo que a cidade tem sofrido muito com as chuvas, mas, felizmente, perto do tamanho da cidade, a cidade é resiliente sim. Vamos ficar cada vez mais atentos, dar estrutura e melhores condições de trabalho para a Defesa Civil”, destacou Dário. O prédio tem área construída de 1,3 mil m² e funcionará 24 horas por dia, com um turno das 7h às 19h e outro das 19h às 7h. Ao todo, são 36 funcionários. Agentes de monitoramento, que ficam na Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), não foram movidos.
O local é dividido em dois pavimentos. No térreo há nove salas, sendo uma delas para reuniões, um refeitório e cozinha. No pavimento superior há mais sete salas. O prédio conta com uma garagem que possui mais oito salas e capacidade para abrigar 13 viaturas.
O investimento para o aluguel do prédio é de R$ 22 mil mensais. O contrato é de 24 meses, podendo ser prorrogado para, no máximo, 60 meses.
“Temos uma coordenadoria de operações, que são aquelas (pessoas) que fazem o atendimento na rua, e a própria coordenação da Defesa Civil, que eram separadas. Então estamos juntando, além da sala de Centro de Resiliência. A intenção dessa sala é realizar mais atividades externas de capacitação e treinamento para outras cidades e a comunidade. A vantagem é que vamos otimizar tudo em apenas um local, com metade do nosso efetivo na Cimcamp”, explicou Furtado, acrescentando que o novo local vem de uma necessidade de integrar ações.
Como parte dos investimentos na Defesa Civil está a ampliação do número de agentes. Para isso, um concurso com cinco vagas está em andamento. O último concurso para o departamento aconteceu há 11 anos. A prova teórica foi realizada em 10 de setembro e o teste de aptidão física será no dia 19 de novembro. Foram convocados 75 candidatos.
A Operação Verão 2023-2024, que vai de 1º de dezembro a 31 de março, também já está sendo organizada na nova sede. O decreto será publicado neste mês.
Durante entrevista, Sidney citou a preocupação com os eventos extremos que têm atingido a cidade. Ele mencionou que o calor deve prevalecer nesta semana, mas será seguido de uma frente fria, o que pode ocasionar mais temporais e deve servir de alerta para a população.
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