greve na unicamp

Cruesp mantém proposta de 1,5% nos salários

Parte dos funcionários da Unicamp está em greve e os professores da universidade afirmam que podem deflagrar paralisação a qualquer momento

Maria Teresa Costa
08/06/2018 às 12:11.
Atualizado em 28/04/2022 às 12:08
Cruesp mantém proposta de 1,5% nos salários (Divulgação)

Cruesp mantém proposta de 1,5% nos salários (Divulgação)

O Conselho de Reitores das Universidades Paulistas (Cruesp) manteve a proposta de reajuste de 1,5% nos salários dos servidores técnicos e administrativos e docentes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), a partir de 1º de maio. Parte dos funcionários da Unicamp está em greve e os professores da universidade afirmam que podem deflagrar paralisação a qualquer momento. As categorias reivindicam 12,6% para repor as perdas ocorridas desde maio de 2015. Uma nova reunião dos reitores com o Fórum das Seis, formado pelas entidades das três universidades, foi marcada para quarta-feira, na tentativa de manter o diálogo com a comunidade acadêmica e suas representações. Em nota, a entidade informa que propôs o acompanhamento conjunto da situação orçamentária e financeiras das universidades ao longo do segundo semestre, considerando o cenário de incertezas do País. O Cruesp propôs ainda a criação de dois grupos de trabalho. Um, para tratar de assuntos específicos relacionados aos servidores celetistas e outro para tratar de previdência. Na última quinta-feira, quando os reitores estavam reunidos para debater a pauta, professores da Unicamp fizeram um dia de paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) não divulga números, mas informa que a greve atinge o Hospital de Clínicas, do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), e reflete em áreas como creche, biblioteca. Nessa semana, o Conselho Universitário da Unicamp (Unicamp) homologou o reajuste de 1,5% nos salários dos funcionários e professores. De acordo com a universidade, o reajuste aumentará as despesas anuais em R$ 26,5 milhões em um momento que enfrenta um deficit orçamentário de R$ 240 milhões. O reajuste virá nos holerites no quinto dia útil de julho. Segundo o reitor Marcelo Knobel, a decisão de propor um aumento de 1,5% representa um esforço das três universidades em buscar repor ao menos o índice de inflação dos últimos anos, mesmo em um momento de grave crise.

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