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Criança é picada por escorpião em escola

De acordo com Elza Barbosa de Almeida, 43 anos, tia paterna da criança, o acidente com o escorpião teria acontecido por volta das 11h40 da manhã do dia 9

Adriana Ferezim
adriana.ferezim@gazetadepiracicaba.com.br
12/04/2018 às 08:41.
Atualizado em 23/04/2022 às 13:52

Escorpião amarelo, de tamanho médio, picou as costas do menino, que lia um livro deitado no tatame (iStock)

Um aluno do 5º ano dos anos iniciais do ensino fundamental da Escola Municipal Geraldo Bernardino, no bairro Monte Rey, foi picado por um escorpião enquanto fazia leitura de livros na biblioteca da unidade, na última segunda-feira (9). Ele foi socorrido e passa bem. Ontem, a escola foi fechada para ser dedetizada e permanecerá sem aula até amanhã. De acordo com Elza Barbosa de Almeida, 43 anos, tia paterna da criança, o acidente com o escorpião teria acontecido por volta das 11h40 da manhã do dia 9. "Ele contou que estava em uma atividade na biblioteca e todos estavam sobre o tatame. Ele se deitou nesse tatame para ler o livro, quando sentiu a picada, nas costas, na altura da escápula. Foi um escorpião amarelo, de tamanho médio que o picou", disse. Segundo a tia, ele sentiu tanta dor, que quase desmaiou. "A escola acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a mãe foi chamada e ele foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Sônia. Lá ele recebeu medicamento para bloqueio da dor causada pelo veneno", disse. Ela recebeu a notícia e ao sair do trabalho, foi direto para a unidade. "Eu só achei estranho eles não terem levado meu sobrinho direto para a Santa Casa de Piracicaba, que é onde tem o soro contra o veneno do escorpião, mas ele foi bem atendido na UPA", comentou. Teria sido somente por volta das 14h, conforme Elza, que ele foi transferido para a Santa Casa, onde ficou em observação por 24 horas. "Ele recebeu alta na terça-feira à tarde e já está bem. Na UPA, os profissionais nos esclareceram que por causa da idade e do peso dele (tem mais de 40 quilos), o acidente com o escorpião não foi mais grave", explicou. Ela ressaltou ainda que a escola é boa, mas que fica próximo a uma área verde, onde deve ter escorpiões. "Sabemos da dificuldade em prevenir os escorpiões, a cidade tem muito, mas desconhecemos a frequência que o tatame é verificado por baixo, onde esse escorpião estava escondido", comentou. A tia do menino informou ainda que, há dois anos, uma outra criança também foi picada por escorpião nessa escola, mas ela não lembrava detalhes do caso. "Meu irmão (pai do menino) chegou a pensar em fazer um abaixo-assinado entre os moradores, para tentar medidas para combater os escorpiões na área da escola, mas deve desistir da ideia. A dedetização na escola é feita regularmente, mas poderia também ser pensada uma outra solução para minimizar a presença desses animais nessa região", disse. A Gazeta não conseguiu, ontem, no início da noite, contato com a Secretaria Municipal de Educação para obter informações sobre o caso.

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