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Crescimento da RMC supera média nacional

Região soma 3.304.388 habitantes, alta de 1,19% em um ano

Maria Teresa Costa
28/08/2020 às 12:02.
Atualizado em 28/03/2022 às 17:28
A cidade de Campinas soma 1.213.792 de habitantes, com crescimento tímido de 0,80% entre 2019 e 2020 (Leandro Ferreira/AAN)

A cidade de Campinas soma 1.213.792 de habitantes, com crescimento tímido de 0,80% entre 2019 e 2020 (Leandro Ferreira/AAN)

Campinas chegou a 1.213.792 habitantes e registrou um crescimento de 0,80% em relação a 2019. A cidade se mantém como a 14ª mais populosa do País e a segunda da lista, excluindo as capitais. Já a Região Metropolitana de Campinas (RMC) atingiu 3.304.388 habitantes, com uma taxa de crescimento de 1,19%, acima da média nacional, de 0,77%, mantendo sua posição de 10ª região metropolitana mais populosa do País. As maiores taxas na RMC ocorreram em cidades com menos de 60 mil habitantes — juntas cresceram 1,72%, enquanto as maiores, 1,16%. A estimativa da população brasileira, com data de referência em 1° de julho, foi publicada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e serve como base para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo dados do IBGE, 36,7% da população regional vivem em Campinas e 15,4% estão em 11 cidades com menos de 100 mil habitantes. A atualização confirma a desaceleração nas taxas de crescimento de Campinas e da RMC. O ritmo de crescimento de Campinas vem caindo de forma lenta nos últimos anos, após registrar crescimentos importantes de 5,53% na década de 60, de 5,86% na década de 70. Desde então, começou a desaceleração no crescimento — a taxa foi de 2,2% nos anos 80, 1,5% nos anos 90 e de 1,08% na primeira década do século 21. Nos últimos anos vinha registrando crescimento de 1,21%. Nos últimos três anos as taxas ficaram abaixo de 1% — entre 2017 e 2018, a taxa foi de 0,98%, entre 2018 e 2019, de 0,83% e agora 0,80%. A desaceleração no crescimento populacional de Campinas ocorre também nas cidades-sede de regiões metropolitanas. Elas crescem menos que os municípios do entorno. Entre os motivos estão terrenos mais baratos nas cidades vizinhas, busca de melhor qualidade de vida em municípios menos populosos e as facilidades de conexões com a sede da região. Além disso, a redução da taxa de crescimento de Campinas, avalia o pesquisador José Newton Mendonça, do Instituto de Estudos Sociais (IES), está relacionada ao menor índice de natalidade e também à redução da migração. Na RMC, os maiores crescimentos populacionais, de 2,29%, ocorreram em Engenheiro Coelho, que chegou a 21.249 habitantes, e em Holambra, com 15.272. O menor foi em Santa Bárbara d´Oeste, que tem agora, segundo o IBGE, 194.390 habitantes. Brasil ultrapassa 211 milhões de habitantes A mais nova estimativa da população brasileira feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que o País já conta com mais de 211 milhões de habitantes, quantidade superior aos 210 milhões registrados em 2019. O número atualizado é de 211.755 692 de habitantes. Três Estados do Sudeste seguem no topo da lista dos mais populosos. São Paulo lidera com 46.289.333 de habitantes. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 21.292.666, e Rio de Janeiro, com 17.366.189. O município de São Paulo manteve-se como o mais populoso do Brasil, com 12.325 milhões de habitantes. No ranking de municípios mais populosos, o segundo lugar é ocupado pelo Rio, com 6,748 milhões de habitantes, seguido por Brasília (3,055 milhões) e Salvador (2,887 milhões).

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