PERIGO NAS PISTAS

Cresce número de mortes por acidentes na RMC

Dados indicam que total de óbitos aumentou este ano, somando 287 vítimas fatais até outubro

Henrique Hein
20/11/2019 às 09:47.
Atualizado em 30/03/2022 às 09:59

O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito voltou a crescer nas cidades que compõem a Região Metropolitana Campinas (RMC) após três anos em queda. É o que apontam os dados divulgados ontem pelo Sistema de Informações de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga-SP) – a base de dados do governo paulista, que mapeia as estatísticas desde 2015. Ao todo, foram 287 óbitos entre janeiro e outubro, quatro a mais do que o mesmo período de 2018. Trata-se do primeiro aumento desde 2016, quando 351 pessoas perderam a vida nas rodovias e vias urbanas da região nos primeiros dez meses do ano. Os números estavam em queda livre: 332 e 283 mortes, em 2017 e 2018, respectivamente. De acordo com o Infosiga-SP, os municípios da RMC que mais tiveram mortes nos dez primeiros meses de 2019 foram: Campinas (100), Sumaré (27), Americana (23), Santa Bárbara d’Oeste (22) e Indaiatuba (21). Juntas, as cinco cidades computaram 193 dos 287 óbitos, o que representa quase 70% dos acidentes com vítimas fatais ocorridos na região. Já os municípios que menos registraram mortes foram: Engenheiro Coelho (a única das 20 cidades com nenhum falecimento no ano), Morungaba e Nova Odessa (1 morte cada), e Pedreira (2 óbitos). Segundo o estudo, os acidentes com motos foram os que mais causaram mortes na região, com 120 vítimas fatais. Já o número de pedestres aparece em segundo lugar, com 77 mortes. Automóveis (52), bicicletas (24) e caminhões (9) fecham a lista dos cinco tipos modais de transporte que mais se envolveram em acidentes fatais entre os meses de janeiro e outubro deste ano. O balanço mostrou ainda que das 287 mortes, 146 (55,9% do total) aconteceram entre sexta-feira e domingo. Os horários em que os acidentes com vítimas fatais mais aconteceram, das 18h às 6h foi responsável por 57.5% das ocorrências no ano.

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