Corpo de fundadora do Corsini é enterrado no Flamboyant

A médica Sílvia Bellucci, conhecida no Brasil e no exterior como referência na pesquisa sobre o vírus da Aids (HIV) e fundadora do Centro Corsini de Campinas, morreu na tarde deste domingo (30).

Diagnosticada com um câncer no pâncreas há um ano, estava internada desde o último dia 24 no Hospital Centro Médico, em Barão Geraldo.  

O velório está sendo realizado na capela do Cemitério Parque Flamboyant, onde ela será enterrada. O enterro, que estava marcado para às 10h30 desta segunda-feira (31), irá atrasar devido ao grande número de pessoas que estão no local e formam fila para despedir-se da médica. O cortejo deve acontecer às 11h.

Sílvia deixa o marido Sérgio Bellucci, os filhos Maurício, Cecília, Mariana e Thaís, além de três genros, uma nora e três netinhos. "O quarto está na barriga e virá em abril" , disse a filha Mariana, de 35 anos. 

Legado

Atualmente, o Corsini conta com sete mil usuários cadastrados, realiza cerca de 11 mil atendimentos por ano, através de exames diagnósticos, atendimento multidisciplinar e de ações para o fortalecimento individual e familiar, além de realizar o atendimento de portadores de hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Além disso, é centro de formação para centenas de profissionais de todas as áreas, referência para a implantação de outras organizações não governamentais na cidade e base para a implantação do Programa Municipal de DST/Aids.

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