À ESPERA DO NATAL

Coro da Basílica do Carmo faz apresentação especial no auditório do Correio Popular

Após a audição, que emocionou o público presente, as crianças participaram de uma atividade de pintura com guache

Da Redação
17/12/2023 às 10:36.
Atualizado em 17/12/2023 às 10:43
A apresentação do Coro da Basílica de Nossa Senhora do Carmo no auditório do Correio Popular emocionou o público com diversas canções alusivas ao Natal: espaço tem servido à realização de diversas atividades culturais (Rodrigo Zanotto)

A apresentação do Coro da Basílica de Nossa Senhora do Carmo no auditório do Correio Popular emocionou o público com diversas canções alusivas ao Natal: espaço tem servido à realização de diversas atividades culturais (Rodrigo Zanotto)

O auditório do jornal Correio Popular esteve aberto ao público no sábado (16) para a apresentação do Coro da Basílica Nossa Senhora do Carmo, de Campinas. Vozes formadas por quatro mulheres sopranos (agudo), três homens tenores (agudo), outros três homens baixo (grave) e três mulheres contralto (grave) cantaram músicas de época para celebrar o Natal, que será comemorado no dia 25. 

As irmãs Sirlei Ramos, assinante do Correio Popular, e Rosane de Fátima Ramos, prestigiaram a apresentação do Coro da Basílica do Carmo. De acordo com elas, a audição foi um presente de Natal para ambas. "Assistimos a uma apresentação maravilhosa e gostaríamos de ter mais eventos como esse", afirmou Sirlei, com a completa concordância de Rosane.

O Coro da Basílica Nossa Senhora do Carmo apresentou as seguintes peças: Canto dos Sinos (Hope Gordon Silva, 1955); Vinde, cristãos, vinde à Porfia (Melodia francesa); Cristãos, vinde todos (Música de D. João IV, letra de Frei Scheidt); O primeiro Natal (melodia tradicional inglesa, tradução de Ruth See); Jesus alegria dos homens (Johann Sebastian Bach); Ó Noite Santa, solo de soprano e coro (Adolph Adam) e Noite Feliz.

Muito aplaudido ao final de cada música, o Coro agradeceu à audiência e à anfitriã do evento, a diretora de Marketing e Comercial do Correio Popular, Aline Rodrigues, pela oportunidade da apresentação.

Já as crianças que acompanhavam os pais participaram de uma atividade especial após o concerto musical. Elas tiveram a oportunidade de realizar pinturas com guache. A diversão foi geral.

Após a apresentação do coro, as crianças participaram de uma atividade de pintura com guache (Rodrigo Zanotto)

Após a apresentação do coro, as crianças participaram de uma atividade de pintura com guache (Rodrigo Zanotto)

CORO

O Coro da Basílica Nossa Senhora do Carmo, regido atualmente pelo maestro Marcus Vinícius Nunes, existe desde o século passado e tem sido mantido e renovado com o ingresso de novos integrantes com o decorrer do tempo. Nunes, de 27 anos, é o regente do Coro desde 2021. Ele explica que o grupo existe para atender a três propósitos: a liturgia (que são as ações religiosas da igreja), os eventos internos e externos (apresentações para públicos variados) e ser guardião do órgão de tubos. O instrumento - raro e antigo, que emite o som por meio da passagem do ar sob pressão por dentro de seus tubos e tem seu mecanismo acionado pelos teclados - chegou à Basílica do Carmo em 1953. "Atuamos em três frentes, sendo elas, a cultural, a espiritual e a de guardiões", reforça Nunes.

Os ensaios do Coro da Basílica Nossa Senhora do Carmo são abertos ao público e acontecem aos sábados. Já as apresentações na igreja ocorrem nos primeiros e terceiros domingos de cada mês. O maestro Nunes, que também é pianista, estudou durante três anos no Mosteiro de São Bento, em Vinhedo, e foi lá que ele conheceu o primeiro órgão de tubos. Entre os projetos do Coro da Basílica do Carmo para 2024 estão os ensaios de outro estilo de composição: o réquiem (músicas de antigos ritos fúnebres, presentes em missas para os mortos), sendo 'repouso' o seu significado.

VOZES

Oliegem Tessitore (tenor), de 82 anos, reconhece-se como cantor desde criança, quando morava em Bauru, cidade do interior do estado de São Paulo. Ele compõe o conjunto de vozes há dois anos, mas, antes, cantava na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, também em Campinas. Morador da cidade desde 1967, ele conta que soube do coro e procurou a secretaria da igreja para se inscrever. "Dias depois, o maestro Nunes me ligou para eu fazer um teste e passei a compor o grupo". Relembra.

Aposentado depois de trabalhar por décadas no ramo farmacêutico, Antonio Valentin Rimério, de 75 anos, decidiu que faria parte do coro, uma vez que, para ele, cantar é um hábito desde os nove anos de idade.

Lurdinha Bouez Azzi tem 84 anos e, desde 1990, é integrante do Coro da Basílica Nossa Senhora do Carmo. Ela também começou a cantar quando criança no colégio de freiras no qual estudou, em Rondônia, seu Estado de nascimento. Em Campinas, Lurdinha vive há 40 anos. "Cantar me satisfaz. Se Deus me deu esse dom, vou usá-lo para o bem". Viúva, mora com sua filha que é freira. Além de participar de todos os ensaios, canta nos terceiros domingos de cada mês junto com o grupo.

SOLISTA

A solista do coro, Tainá Barbosa, jamais imaginou que um dia se apresentaria como cantora de destaque. "Soube pela minha irmã que existia um coro na igreja, fiz teste e fui convidada a participar". Antes, Tainá participava do coral da faculdade na qual se formou em Direito, mas nunca havia cantado ou se apresentado profissionalmente. Integrante do coro há mais de dois anos, ela conserva a rotina de ensaios todos os sábados.

Evento contou com a indispensável presença do Papai Noel e de uma das suas ajudantes (Rodrigo Zanotto)

Evento contou com a indispensável presença do Papai Noel e de uma das suas ajudantes (Rodrigo Zanotto)

ESPAÇO CULTURAL

Segundo a diretora de Marketing e Comercial do Correio Popular, Aline Rodrigues, em razão da existência de amplos espaços no prédio onde está instalado o jornal, o projeto da atual diretoria é transformar alguns desses ambientes em áreas abertas ao público para participação em eventos. A apresentação do Coro da Basílica Nossa Senhora do Carmo, ontem, faz parte desse projeto, que será intensificado em 2024.

"Nosso propósito é transformarmos o térreo do prédio em um espaço cultural para acolher a população da região da Vila Industrial, que não dispõe de opções de lazer", diz Aline.

Ainda segundo ela, o térreo do Correio Popular deverá ser transformado, também, em um espaço para eventos corporativos, acadêmicos, culturais, esportivos e gastronômicos. "As empresas poderão lançar seus produtos ou organizar seus eventos aqui", sugere Aline.

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