CAMBUÍ

Construtora inicia nova fase de obras em cratera

Segunda etapa prevê uma plataforma de acesso a praça; fase deve durar entre seis e sete meses

Patrícia Azevedo
30/07/2013 às 08:32.
Atualizado em 25/04/2022 às 07:14
Funcionários observam máquina trabalhando na cratera, ontem ( Dominique Torquato/AAN)

Funcionários observam máquina trabalhando na cratera, ontem ( Dominique Torquato/AAN)

Pelo menos 15 funcionários da GNO Empreendimentos e Construções retomaram ontem as obras para a construção de uma plataforma de acesso à Praça Salim Jorge, no Cambuí. A ideia é construir uma via que permitirá às máquinas acessar e trabalhar na cratera para poder suavizar o talude que cedeu no início de junho, engolindo a Rua Gustavo Armbrust e a praça. O diretor da construtora, Rogério Nasralla, explicou que os engenheiros irão construir uma plataforma em formato de “L” com seis metros de largura por 50 metros de altura. “Será feito um aterro com rachão (pedras) e terra junto à divisa do muro, o que permitirá ter acesso ao talude para suavizá-lo”, afirmou.Por esse local irão trafegar as máquinas usadas para suavizar o talude e estabilizar o terreno. Serão usados no processo mais de 1,2 mil metros cúbicos de terra. O local será aterrado para que as máquinas possam ser usadas com segurança. Essa é a segunda fase das obras de reparação do estrago feito pela cratera, e deve durar um mês. A previsão da construtora é que a reconstrução total da rua e da praça serão concluídas em 2014. “Antes de reconstruir a praça, faremos um pouco mais de estrago, retirando mais material para depois reconstruí-la”, afirmou.Equipamentos eletrônicos monitoram possíveis movimentações de terra, mas, segundo a construtora, o solo está estabilizado. A primeira etapa do projeto foi concluída no início de julho, quando a empresa fez as contenções nas paredes, com a colocação de rochas para reforçar a segurança e evitar novos incidentes em decorrência de chuvas.A terceira fase do projeto prevê a limpeza do terreno. Assim que esse trabalho estiver concluído, técnicos da Prefeitura farão novas vistorias para então autorizar a construtora a continuar nos trabalhos de aterramento, reconstrução da praça, da rua e do muro. Essa última fase deve durar entre seis e sete meses. AcidenteNo dia 6 de junho o muro de contenção da obra da GNO cedeu e parte da Rua Gustavo Armbrust e da Praça Salim Jorge veio abaixo. No local estava sendo construído um edifício comercial de 11 andares. Apesar de não ter provocado vítimas, alguns imóveis localizados próximos ao local sofreram danos na estrutura e foram interditados pela Defesa Civil.Para salvar a vegetação da praça, a construtora montou um esquema especial e transportou 25 árvores entre pitangueiras, palmeiras imperiais, araçás, jequitibá e ipê-roxo. Ainda existem cinco palmeiras no local. Segundo o diretor da GNO, a construtora está oferecendo ajuda aos comerciantes que foram afetados pelo incidente.

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