Cônego Carlos Menegazzi morre aos 92 anos

O Cônego Carlos Menegazzi, o atual padre mais velho da Arquidiocese de Campinas, morreu aos 92 anos nesta segunda-feira (24), no Centro Médico, de insuficiência cardíaca. O velório será a partir das 15h30 na Catedral Metropolitana. Às 18h15, o padre Cláudio Menegazzi, sobrinho do cônego, presidirá uma missa. A igreja ficará aberta até as 22h. Na terça-feira (25), reabre às 06h. Às 08h, o haverá missa com o arcebispo Dom Airton José dos Santos. Depois da cerimônia, o corpo será levado para o Cemitério da Saudade, onde será enterrado às 10h, no jazigo sacerdotal.Cônego Carlos nasceu em Amparo. Aos 92 anos, era exemplo de jovialidade e vitalidade.Foi ordenado Presbítero em 1945, na Catedral de Campinas. Fez o Curso “Por um Mundo Melhor”, com o Padre Ricardo Lombardi, Rocca di Papa, Roma, Itália de 1960 a 1961. Depois, foi Assistente Eclesiástico da Pastoral Rural Diocesana em 1963; Pároco da Paróquia São José, em Mogi Mirim, SP, de 1963 a 1966.Foi nomeado como Cônego Honorário do Cabido Metropolitano em outubro de 1965. Depois, foi nomeado Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Campinas, onde permaneceu por mais de 30 anos, de 1966 a 1997. Em 13 de julho de 1968 foi nomeado Cônego Catedrático do Cabido Metropolitano de Campinas. Foi Professor da PUC-Campinas, em diversas matérias, de 1968 a 1978.Cônego Carlos foi Juiz do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Campinas desde 1975.Ao completar 75 anos de idade, renunciou à Paróquia Sagrado Coração de Jesus e partiu para Roma, onde fez o Curso de “Prassi e Giurisprudenza Ecclesiastica” (DC) na Pontifícia Universidade Urbaniana em Roma, de 1997 a 1998.Voltou para o Brasil em novembro de 1998 e foi nomeado Vigário Judicial Adjunto do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Campinas. Em 31 de outubro de 2002 recebeu o Título de Cidadão Campineiro outorgado pela Câmara Municipal.Como presidente do Cabido Metropolitano, coordenou o trabalho de pesquisa e edição do livro “Subsídios para a história da Arquidiocese de Campinas”. Em agosto de 1999, iniciou colaboração na revista “A Tribuna”, com artigos mensais sobre o Direito Eclesial.