Concorrência muda mais uma vez

Dois dias após a publicação do edital para a privatização da Zona Azul Eletrônica em Campinas, a Prefeitura alterou as regras estabelecidas na concorrência e mudou o prazo para a entrega das propostas pelos interessados no certame. Segundo a publicação no Diário Oficial, o prazo para implantação do total de vagas de estacionamento rotativo foi reduzido de 30 para 24 meses após a assinatura do contrato e com essa alteração, a entrega das propostas foi adiada de 2 para 3 de maio. O contrato vai exigir investimentos de R$ 30,9 milhões em 15 anos, para ampliar das atuais 1,9 mil vagas para 9.505 em várias regiões, das quais 8 mil serão exploradas comercialmente como estacionamento rotativo pago. A Zona Azul Eletrônica será implantada em toda a região central e centro expandido, abrangendo ruas da região da Ponte Preta e Nova Campinas, além da área central de Barão Geraldo e vários bairros. Quem vencer a licitação deverá pagar à Prefeitura uma outorga inicial de R$ 12 milhões e uma outorga mensal equivalente a 30% da receita bruta mensal da operação. Além disso, a Emdec ficará com 50% da receita bruta da exploração de eventuais fontes de receitas acessórias. Caso haja empate na disputa, vencerá quem oferecer a maior outorga variável (percentual sobre o faturamento bruto mensal). Com o sistema eletrônico em substituição aos atuais talões de Zona Azul, serão instalados parquímetros digitais nas calçadas, em distância inferior a 70 metros das vagas. Os créditos para uso da Zona Azul poderão ser comprados pela internet, por aplicativo no celular ou no parquímetro. O aplicativo de celular também mostrará as vagas livres. Os créditos usados serão abatidos do montante adquirido, de forma que o usuário pague pelo tempo em que ficou estacionado, limitado ao mínimo de 30 minutos.