95 ANOS

Comunidade acadêmica elogia mostra do Correio na Unicamp

Após passar pela ACL e Ciesp, exposição de capas do jornal chega à universidade

Rodrigo Piomonte
05/05/2022 às 08:42.
Atualizado em 05/05/2022 às 08:42

Capas históricas do Correio Popular em exibição no novo Centro de Memória da Unicamp (CMU) instalado no terceiro andar da Biblioteca Central César Lattes da universidade (Kamá Ribeiro)

A exposição itinerante "Correio Popular 95 Anos", que desde quarta-feira (4) está na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), recebeu elogios da comunidade acadêmica presente à solenidade de abertura da mostra, que, a partir desta quinta-feira (5), está aberta para a visitação do público no novo Centro de Memória da Unicamp (CMU) instalado no terceiro andar da Biblioteca Central César Lattes, que integra o sistema de bibliotecas da instituição.

As 26 capas históricas expostas em um dos corredores do CMU emocionaram professores e convidados que prestigiaram a inauguração da exposição e puderam conhecer as instalações do novo centro de memória da universidade. Sob a curadoria da diretora comercial do Correio Popular, Aline de Oliveira Rodrigues, a Unicamp é o terceiro local a receber a mostra itinerante, que traz a história narrada por meio das capas do jornal. Para o presidente-executivo do jornal, Ítalo Hamilton Barioni, é um motivo de muita honra ter a exposição na Unicamp, instituição de ensino que considera o "olimpo do saber". A exposição teve início na Academia Campinense de Letras (ACL) e, em seguida, passou pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp-Campinas). 

Aline de Oliveira Rodrigues, Ítalo Hamilton Barioni e o reitor da Unicamp, Tom Zé, na mostra do Correio (Kamá Ribeiro)

O reitor da Unicamp, Antônio José de Almeida Meirelles, o Tom Zé, expressou sua gratidão pelo fato da universidade ter sido um dos locais escolhidos para acolher a exposição. "Para gente ter essa mostra aqui é algo de extrema importância por ter a oportunidade de acompanhar de forma sintética essa história de 95 anos e por ser também um momento de estreitamento de laços com a nossa cidade por meio de uma instituição importante de imprensa como é o Correio Popular. Desejamos que isso tenha continuidade em novas ações futuras. Esse é o nosso grande desejo. E falo isso não apenas como reitor em nome da Unicamp, mas como um campineiro", disse.

O reitor afirmou ser motivo de orgulho receber a exposição itinerante na universidade e poder participar de um evento que expressa mais uma ação de estreitamento de laços entre a universidade e a cidade de Campinas e a conexão que a instituição sempre teve com o jornal Correio Popular. "A universidade possui uma equipe muito dedicada ao serviço público, à formação, produção de informação e valorização da memória. Eu queria dizer que para a gente é uma honra ter essa exposição aqui. Que nos emociona muito ao lembrar de fatos que fizeram parte da vida de todos", disse.

O reitor destacou algumas capas que fazem parte da exposição como a que traz a informação da morte do ex-prefeito Magalhães Teixeira, o Grama, e do assassinato do também ex-prefeito, Antonio da Costa Santos, o Toninho. "Eu era relativamente jovem professor na universidade e me lembro bem de ter recebido a notícia do assassinato do Toninho e na sequência a queda das torres gêmeas. E como foi difícil aquele momento em que parecia que o mundo estava desabando. E depois me informar sobre todos os detalhes pelo jornal Correio Popular", disse.

O professor Fernando Antônio Santos Coelho, pró-reitor de extensão e cultura da Unicamp destacou a importância cultural da exposição para quem viveu ou se lembra dos fatos abordados pela mostra e para as gerações mais novas que podem navegar um pouco sobre como funcionou a dinâmica da informação até os dias de hoje. "A gente na verdade consegue acompanhando a exposição, ver passar diante dos nossos olhos, ver passar a história de Campinas a qual a Unicamp está fortemente envolvida. Então, para gente e para a cidade é uma honra poder ter essa exposição.", disse.

O professor destacou também o momento de relembrança que a exposição proporciona e a possibilidade de ferramenta de pesquisa que a mostra apresenta. "Relembrar os fatos e os aspectos históricos é alimentar a cultura. Eu tenho certeza que a mostra vai agradar não só alunos, profissionais, professores, mas também pesquisadores. Porque um jornal como o Correio Popular tem uma quantidade enorme de informação. Uma riqueza de informação que é de extremo valor para a comunidade", disse.

A professora Ana Carolina Maciel, da Coordenadoria de Centros e Núcleos (Cocen), que reúne 21 centros e núcleos de pesquisa da universidade, entre eles o CMU, falou da importância da memória cotidiana que representa o acervo do Correio Popular e lembrou que o próprio centro de memória da Unicamp surgiu de uma ação de salvaguarda documental de um acervo que estava na iminência de virar cinzas. "Numa sociedade desprovida de acervos, a exposição do Correio Popular se configura como um patrimônio, como uma fonte inesgotável com um subsídio imprescindível para pesquisa de cunho historiográfico", disse a professora.

O assessor de projetos, Rubens dos Santos Junior, que trabalha na biblioteca, foi uma das primeiras pessoas a ver a exposição. Para ele, o acervo apresentado na mostra é como uma viagem no tempo. "É uma viagem no tempo. Me lembrei de quando esperávamos o jornal chegar em casa todas as manhãs. Vale muito à pena", disse.

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